Oh, e agora quem poderá me defender?


O Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) foi criado com principal finalidade indicar situações em que os direitos humanos são violados.

O Conselho dos Direitos Humanos é formado por 47 países, foi criado em 15 de Março de 2006 em substituição à Comissão de Direitos Humanos, e enfrentou forte oposição dos Estados Unidos.

Os americanos decidiram não participaram do Conselho no seu primeiro ano de existência. As autoridades norte-americanas queriam a criação de um organismo mais forte para denunciar as violações das liberdades.

Desde sua criação a entidade tem feito análises e recomendações por todo o mundo.

Muitas das recomendações sempre decaem sobre países conhecidos por situações extremas de violação de direitos humanos.

Eis que dia 30/05 passado o Brasil foi objeto de um desses relatórios repletos de recomendações.

E as recomendações oriundas de vários membros participantes no Conselho foram direto na ferida e colocaram nossas autoridades policiais no olho do furacão.

A Polícia Militar deveria ser suprimida, pois sobre ela incidem acusações de cometer numerosas execuções extrajudiciais.

O relatório indica a importância do Brasil garantir independência na apuração dos crimes cometidos pelos supostos agentes da ordem e que crimes contra juízes e ativistas que ousam levantar a voz contra esse sistema corrupto e nefasto sejam de fato investigados.

As palavras presentes no relatório oficial são duras:

  • Esquadrões da morte;
  • Revisão dos programas de formação em direitos humanos para as forças de segurança, insistindo no uso da força de acordo com os critérios de necessidade e de proporcionalidade, e pondo fim às execuções extrajudiciais;
  • Seguir trabalhando no fortalecimento do processo de busca da verdade;
  • Reformar o sistema penitenciário para reduzir o nível de superlotação e melhorar as condições de vida das pessoas privadas de liberdade.


A polêmica se formou em torno do assunto.

Autoridades da PM se indignaram.

Especialistas em segurança pública, em sua maioria, se posicionaram contrários ao 'assassinato' da PM.

E o argumento para se opor a tal sugestão é correto a meu ver.

Não é uma questão que envolve apenas a Polícia Militar.

É muito maior e está relacionado aos órgãos públicos de segurança em geral.
Milicianos se espalham pelo país.

E mesmo em lugares com as aclamadas UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) existem denuncias de moradores acerca de extorsão e abusos de policiais.

É preciso um trabalho sério e corajoso de fortalecimento de ouvidorias, que possam ter de fato autonomia em investigações, caminhando próximo ao Ministério Público e corregedorias locais.

Quem se candidata a encabeçar esse movimento?

Alguns tentaram trilhar esse caminho e foram executados.

Capitão Nascimento para encarar o sistema de frente só na telona. Na vida real isso vai dar merda Capitão!

E nós pobres mortais seguimos na sociedade do medo.

E como bem diria Chapolin Colorado, dono da frase que empresto para intitular esse post:

Oh, e agora quem poderá me defender?



Referência
http://noticias.r7.com/jornal-da-record-news/2012/05/30/conselho-de-direitos-humanos-da-onu-sugere-ao-brasil-que-acabe-com-a-pm/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Direitos_Humanos_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/05/paises-da-onu-recomendam-fim-da-policia-militar-no-brasil.html

All in!

Cabeça baixa.

Olhos igualmente baixos.

Chega a vez de falar.

- Fold.

Jogo segue com envolvimento intenso dos que ainda disputam a rodada.

Um vencedor, alguns frustrados e outros inertes.

A ciranda se reinicia e novamente chega a vez de escolher.

Sem muitos riscos.

- Check.

Jogadores sobem o nível e colocam suas apostas.

É novamente vez de se decidir e quem sabe aceitar algum risco.

- Fold.

E o jogo segue na mesma toada.

Rodadas se sucedem.

Jogadores se sucedem.

Muitos que arriscaram se deram mal.

Outros foram recompensados pela atitude não conservadora e medrosa.

E ele jogando na mesma batida.

Sem arriscar pouco tem a temer.

Mas também pouco a aspirar.

Dificilmente será dizimado da mesa.

E tão pouco chegará perto de ser chip leader.

Eis que na retomada do jogo sua posição se altera.

Cabeça em riste.

Olhos no horizonte.

Cartas na mão.

Cartas na mesa.

- All in.

Contrariando sua natureza, mas confiante, se perde no pensamento.

No máximo, o sucesso.

No mínimo, o recomeço.

É aguardar o resultado da aposta.

Nem sempre é preciso um Royal Straight Flush.

Passar o jogo esperando a mão perfeita pode significar perder para um simples par.



Sopa de letrinhas

  • Recebe 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração;
  • Representa 2% da massa total do corpo humano;
  • É divido em 2 hemisférios: esquerdo e direito. Esquerdo: responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa; Direito, é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade;
  • É um conjunto distribuído de milhares de milhões de células.

É claro que o dono de tais atributos é o cérebro humano.

Estudo publicado na revista Science usou a rede mundial de computadores, internet para os íntimos, como referência comparativa em relação à capacidade do cérebro humano.

Avaliou-se no estudo que nosso córtex (papel central em funções complexas do cérebro como na memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento) tem a capacidade potencial de tráfego de informações comparável à capacidade de todos os backbones, rede principal pela qual os dados de todos os clientes da internet passam, que a internet possuía até a década passada.

Estima-se que a capacidade de armazenamento da mente humana situe-se entre 10 e 100 terabytes.

A capacidade do cérebro é incrível e digna de encantamento.

Anos e anos de estudos e pesquisas são dedicados a tentar entendermos um pouco mais dessa 'supermáquina' ou 'supercomputador'.

Especialistas afirmam que nós seres humanos em geral usamos apenas 10% da capacidade cerebral e que poucos, considerados gênios, acrescem um ou dois pontos percentuais na utilização dele.

Como em quase tudo na vida, existe muito mito a cerca do assunto. Lendas sobre métodos utilizados na exploração e estudo da atividade cerebral se multiplicaram ao longo dos anos e muitos casos ganharam vida na telona.

Lendas à parte, não damos o devido valor à capacidade de processamento e controle de nosso cérebro. Por ser algo natural e que nasce com a gente acaba ficando em segundo plano, e tratamos como algo simples e nem pensamos nisso.

Mas se pararmos para analisar um pouco o que o ser humano é capaz de fazer, iremos contabilizar todos os recursos propiciados e gerenciados por nosso cérebro.

E com a evolução humana temos cada vez tentado levar ao limite, conscientemente ou não, essa capacidade.

Gerações atuais desenvolveram uma intensidade infinitamente superior a nossos antecessores. E o cenário esperado para as próprias gerações é de evolução muito maior devido ao acesso às tecnologias e informações cada vez mais fácil.

Digo isso porque estava em um conversa e algumas siglas foram surgindo no contexto naturalmente e foram entendidas pela maioria das pessoas que ali estavam.

Eis que um senhor que nos ouvia se admirou como a sopa de letrinhas, palavras deles, que falávamos e era de conhecimento mútuo.

Esse assunto ficou na minha cabeça e por curiosidade listei algumas siglas que fazem parte de nosso dia-a-dia e que conhecemos ou no mínimo já ouvimos falar.

Por um instante fiquei pensando em tudo que nos referimos através de siglas e não tinha fim.

É claro que isso é apenas uma amostra, pois somos cercados de siglas por todos os lados. E essa convenção criada por nós seres humanos é mais que justificável, pois seria impossível atribuir um nome único a tudo que existe ou criamos.

Mas é claro que, como quase tudo na vida, o importante é a aplicação e não a capacidade.

A Ferrari não teria sido pentacampeã de Fórmula 1, de 2000 a 2004, se o primeiro piloto fosse Rubens Barrichello e não Michael Schumacher.


Sopa de letrinhas

SIGLADescrição
ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas
AGUAdvocacia Geral da União
ALCAÁrea de Livre Comércio das Américas
ANACAgencia Nacional de Aviação Civil
ANATELAgência Nacional de Telefonia
ANDIFAssociação Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro
ANEELAgência Nacional de Energia Elétrica
ANVISAAgência Nacional de Vigilância Sanitária
BNDESBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CADEConselho Administrativo de Defesa Econômica
CAGEDCadastro Geral de Empregados e Desempregados
CCJComissão de Constituição e Justiça
CEFCaixa Econômica Federal
CETESBCompanhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental
CETRANConselhos Estaduais de Trânsito
CGIComitê Gestor da Internet no Brasil
CGJCorregedoria Geral da Justiça
CGUControladoria Geral da União
CIESPCentro das Indústrias do Estado de São Paulo
CLTConsolidação das Leis do Trabalho
CNAEClassificação Nacional de Atividades Econômicas
CNDCertidão Negativa de Débito
CNESCadastro Nacional de Entidades Sindicais
CNIConfederação Nacional da Indústria
CNPJCadastro Nacional da Pessoa Jurídica
CNSConfederação Nacional de Serviços
COFINSContribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CONARConselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária
CONFAZConselho Nacional de Política Fazendária
CONTRANConselho Nacional de Trânsito
COPOMComitê de Política Monetária
CPFCadastro da Pessoa Física
CPIComissão Parlamentar de Inquérito
CPMFContribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira
CRCConselho Regional de Contabilidade
CSLLContribuição Social sobre o Lucro Líquido
CVMComissão de Valores Mobiliários
DACONDemonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais
DAIDeclaração Anual de Isento
DARFDocumento de Arrecadação de Receitas Federais
DASDocumento de Arrecadação do Simples Nacional
DCTFDeclaração de Contribuições e Tributos Federais
DEICDepartamento Estadual de Investigações Criminais
DENARCDepartamento de Narcóticos do Estado de São Paulo
DENATRANDepartamento Nacional de Trânsito
DETRANDepartamento Estadual de Trânsito
DIPFDeclaração de Imposto de Renda da Pessoa Física
DIPJDeclaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica
DIRFDeclaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
DNITDepartamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes
ECFEquipamento Emissor de Cupom Fiscal
ENADEExame Nacional de Desempenho do Estudante
ENEMExame Nacional do Ensino Médio
EPPEmpresa de Pequeno Porte
FEBRABANFederação Brasileira das Associações de Bancos
FESESPFederação de Serviços do Estado de São Paulo
FGTSFundo de Garantia por Tempo de Serviço
FIESPFederação das Indústrias de São Paulo
FMIFundo Monetário Internacional
FUNDEBFundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica
GAREGuia de arrecadação estadual
GFIPGuia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
GIAGuia de informação e apuração do ICMS
GNRE Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais
GPSGuia de Recolhimento da Previdência Social
GRFGuia de Recolhimento do FGTS
IBAMAInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis
IBGEInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBPTInstituto Brasileiro de Planejamento Tributário
ICMSImposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
IDECInstituo Brasileiro de Defesa do Consumidor
IDHÍndice de Desenvolvimento Humano
IGP-M  Índice Geral de Preços Médio
INInstrução Normativa
INCRAInstituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INFRAEROEmpresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
INPC  Índice Nacional de Preços ao Consumidor
INPEInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais
INPIInstituto Nacional de Propriedade Industrial
INPMInstituto Nacional de Pesos e Medidas
INSSInstituto Nacional do Seguro Social
IOFImposto sobre Operações Financeiras
IPCÍndice de Preços ao Consumidor  
IPCA  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IPIImposto sobre produtos industrializados
IPTUImposto sobre a Propriedade Territorial Urbana
IRImposto de Renda
IRPFImposto de Renda da Pessoa Física
IRPJImposto de Renda da Pessoa Jurídica
IRRFImposto de Renda Retido na Fonte (IRFonte)
ISSImposto sobre serviços
ISSQNImposto sobre serviços de qualquer natureza
ITBIImposto sobre Transmissão de Bens Imóveis
JUCESPJunta Comercial do Estado de São Paulo
LALURLivro de Apuração do Lucro Real
LDOLei de Diretrizes Orçamentárias
LGMPELei Geral das Micro e Pequenas Empresas
MFMinistério da Fazenda
MPMedida provisória
MPEMinistério Público Estadual
MTEMinistério do Trabalho e Emprego
NBCNormas Brasileiras de Contabilidade
NIRENúmero de Inscrição no Registro de Empresas
OABOrdem dos Advogados do Brasil
OEAOrganização dos Estados Americanos
OMCOrganização Mundial do Comércio
OMSOrganização Mundial de Saúde
ONGOrganização não governamental
ONUOrganização das Nações Unidas
PACPrograma de Aceleração do Crescimento
PASEPPrograma de Apoio ao Servidor Público
PIBProduto Interno Bruto (toda a renda produzida por um país)
PISPrograma de Integração Social
PLPProjeto de Lei Complementar
PPPParceria Público Privada
RAISRelação Anual de Informações Sociais
RFBReceita Federal do Brasil (ou Super-Receita, que incorpora a Previdência Social)
RGRegistro Geral (ou CI-Cédula de Identidade)
RICMSRegulamento do Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços
SCPCServiço Central de Proteção ao Crédito (ou SPC)
SEBRAEServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEFIPSistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
SELICSistema Especial de Liquidação e de Custódia (juro equivalente à taxa referencial utilizado pelo governo federal)
SENACServiço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAIServiço Nacional de Aprendizagem Industrial
SENARServiço Nacional de Aprendizagem Rural
SENATServiço Nacional de Aprendizagem dos Transportes
SEPROSPSindicato das Empresas de Processamento de Dados de São Paulo
SERASACentralização dos Serviços Bancários
SERPROServiço de Processamento de Dados da Receita Federal
SESCServiço Social do Comércio
SESCONSindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de S.Paulo
SESIServiço Social da Indústria
SESTServiço Social dos Transportes
SIEFSistema Integrado de Informações Econômico-Fiscais
SIMPLESSistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
SINTEGRASistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços
SNIPC Sistema Nacional de Preços ao Consumidor
SRFSecretaria da Receita Federal
STFSupremo Tribunal Federal
SUDENESuperintendência para o Desenvolvimento do Nordeste
SUFRAMASuperintendência da Zona Franca de Manaus
SUSSistema Único de Saúde
TCETribunal de Contas do Estado
TCMTribunal de Contas do Município
TCUTribunal de Contas da União
TIPITabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados
TJLPTaxa de Juros de Longo Prazo
TRTaxa de Referência
TRETribunal Regional Eleitoral
TSETribunal Superior Eleitoral
TSJTribunal Superior de Justiça
TSTTribunal Superior do Trabalho
UEUnião Européia
UFUnidade da Federação (os estados)
UFIRUnidade Fiscal de Referência

Parece muito, mas não é. Existe muito mais!

Referência
http://www.siglas.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_humano
http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral


O que é isso companheiro?


Sei que já falei sobre escândalos em meus posts e não quero ficar repetitivo e ranheta, mas agora a situação passou o limite do aceitável.

Eu nunca fui simpatizante do governo Lula e a inexplicável idolatria que o Brasil lhe rende.

O populismo aplicado por ele e sua trupe me causa repulsa.

Eis que a revista Veja, conhecida por publicar matérias 'denuncistas' que acabam invariavelmente em escândalos em nossa nobre classe política, publica matéria em que afirma que excelentíssimo ex-presidente procurou um ministro do STF (Superior Tribunal de Justiça) para tentar adiar o julgamento do 'mensalão'.

O argumento utilizado por ele na conversa com o ministro Gilmar Mendes foi que caso seu pedido fosse atendido, ele daria um jeito de blindar o ministro na CPI que investiga as relações do empresário Carlos Cachoeira.

Fica então subentendido que, segundo Lula, o ministro também tem relação com o contraventor.

Ao ser procurado pela reportagem Gilmar Mendes confirmou o contato de Lula e o teor da conversa entre os dois e, sem entrar em muitos detalhes, se pronunciou.

"Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula", disse o Gilmar Mendes.

Esse não é mais um simples caso de desmandos na classe política. É, em minha opinião, a constatação do que sempre se imaginou ocorrer, mas até que algo fosse provado ficar nas entrelinhas, como quase tudo nesse país.

Classifico o episódio como o mais grave de toda história política nacional.

É absurdo, não pode ser deixado de lado e suscetível à ação 'amenizante' do tempo.

O Brasil precisa de uma resposta porque os questionamentos em decorrência dessa barbaridade são lógicos e inevitáveis.

  • Esse tipo de tratamento é comum?
  • Há quanto tempo isso ocorre?
  • Quantas decisões importantes para o país foram tomadas com base em ameaças e trocas de favores?


Se a revista não tivesse veiculado a matéria não teríamos tomado conhecimento, por razões óbvias excelentíssimo corruptor não faria e nem o ministro, objeto da tentativa de coação, havia se pronunciado sobre o fato.

Dessa vez a resposta padrão, que virou jargão do petista, 'eu não vi nada, eu não sei de nada' não poderá ser usada. Ao menos eu creio nisso, até porque dizer que não sabe de nada que foi dito pela própria boca seria incoerente, mesmo para pessoas com o histórico dele.

Esse bordão nasceu inclusive na época do 'mensalão' que estourou durante seu mandato e que é hoje objeto de sua tentativa de postergar para o futuro um possível julgamento.

Seria muito inconveniente um julgamento desses em ano eleitoral. Os planos de ampliação e perpetuação no poder dos nossos amigos vermelhos da estrela branca ficariam mais trabalhosos.

O que fez o ex-presidente dá cadeia! Para dizer o mínimo é considerado 'obstrução de justiça'.

Essa turma têm cometido desmandos no país e nada é feito. Eles têm um poder de exercer encantamento sobre as pessoas e nada acontece ou quando acontece nunca respinga em seus 'cabeças'.

Essa sucessão de escândalos nunca afetou os índices de popularidade de Lula e nem de sua sucessora.

Outro ministro do STF, Celso de Mello, reagiu de forma veemente ao forte e foi duro e preciso em suas palavras.
"Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso", disse ele.
"Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe de Poder tenta interferir em outro", completou em tom de indignação.


Marco Aurélio Mello, outro ministro do STF, foi contundente ao ser questionado sobre sua opinião sobre o caso: “O Supremo não é sindicato”.

Acho precisa e digna de uma profunda análise da população a afirmação do ministro. A maneira de conduzir a nação adotada por essas parece não ter limite.

E tudo começou com a politização de cargos técnicos logo após a posse de Lula no primeiro mandato. O assassinato dos serviços prestados pelos Correios, até então tipo como um exemplo de funcionamento de uma entidade vinculada ao governo, é uma demonstração disso.


Analistas políticos dizem que Lula tem assediado membros do STF e que muitos, nomeados por ele ou Dilma, deveriam obrigações a ele.

Nada menos que um pronunciamento oficial sobre o assunto e as consequências em virtude da absurda situação é o que o Supremo Tribunal Federal deve à nação.

Meus companheiros? Não, nunca serão! Jamais serão!



Referência
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/05/28/celso-de-mello-se-lula-ainda-fosse-presidente-comportamento-seria-passivel-de-impeachment/
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1096512-esta-errado-diz-ministro-sobre-reuniao-de-mendes-com-lula.shtml
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/stf-tem-de-se-reunir-imediatamente-para-dar-uma-resposta-a-nacao-ou-o-que-lula-fez-da-cadeia-chama-se-%E2%80%9Cobstrucao-da-justica%E2%80%9D/


A difícil arte de educar

Ser pai (uso o termo no sentido plural, que engloba pais, mães e responsáveis) é desejo da maioria dos casais e plano futuro para muitos que ainda não se julgam posicionados para tal.

É verdade que cresce o número de casais que optam por não ter filhos, devido a muitas questões, como o envolvimento cada vez maior da mulher no cenário profissional sendo em muitos casos a principal mantenedora da casa, por exemplo.

Diz-se que a plenitude só é alcançada quando recebemos essa dádiva em nossas vidas.

Essa característica é mais latente na mulher, cuja existência é intimamente ligada ao instinto de procriação e salvaguarda de suas crias.

Paternidade e abdicação não são sinônimas, mas andam juntos em boa parte do caminho.
Muitas vezes essa relação é real por significar deixar um pouco sua vida de lado, esquecer-se de seus desejos e necessidades individuais em prol de nossos preciosos presentes de Deus.

Estamos sempre querendo antecipar situações no simples intuito de proteger nossos filhos.

O problema é que às vezes erramos a mão nessa medida e entramos em uma pilha exagerada de superproteção e controle desmedido.

É de fato papel e obrigação legal dos pais e responsáveis o cuidado com os pequenos, mas o exagero é prejudicial para ambas as partes nessa relação.

Achar o ponto ideal nessa conjuntura é difícil, mas cabe a nós pais a busca pela solução dessa equação.

Esse processo de aprendizado constante faz parte do crescimento de pais e filhos e é objeto de estudo e análise de profissionais.

A existência de vasto material acerca do assunto é mais uma prova da complexidade do tema.

Não existem regras ou manuais a serem seguidos. Apenas orientações de pessoas mais experientes e de profissionais, mas nem sempre o resultado é igual se aplicado em pessoas e situações diferentes.

O tempo, o convívio e principalmente a conversa entre os pais parecem ser o melhor caminho, mas garantia de sucesso não existe.

O caminho é longo para pais e filhos.

Paciência, maturidade e bom senso se apresentam como unanimidade nesse contexto.


Destino: Brasil

Xenofobia (do grego, xénos: "estrangeiro" e phóbos: "medo") é classificado como o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros.
Manifesta-se através da desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio ou que vêm de fora do seu país.

A xenofobia pode manifestar-se de várias formas.

Ela pode assumir a forma de uma "exaltação acrítica de outra cultura" à qual se atribui "uma qualidade irreal, estereotipada e exótica".

O alvo das pessoas que desenvolvem esse tipo de comportamento pode não ser apenas pessoas de outros países, mas também de outras culturas ou crenças.

O medo do desconhecido pode ser mascarado no indivíduo como aversão ou ódio, gerando preconceitos. É importante ressaltar que nem todo preconceito é causado por xenofobia.

A classificação de xenofobia e clara definição conceitual se faz necessária para introduzir o assunto que abordo hoje.
O Brasil é uma das maiores economias da América Latina e vive um cenário de estabilidade econômica, principalmente no período pós-implantação do Plano Real coordenado pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso em 1994.

A força de nossa moeda e outras circunstâncias nos transformaram em turistas brasileiros 'peregrinos' pelo mundo levando nosso precioso e agora valorizado dinheiro.

O cenário político-econômico de nossos vizinhos, em sua maioria consequência da má condução por governantes autoritários e populistas, ocasionou algumas mudanças comportamentais no continente.


Um ponto ficou claro no contexto atual: fomos invadidos por imigrantes latinos fugindo da miséria e em busca de melhores condições de vida.

Situações desfavoráveis em seu país de origem como condições políticas desfavoráveis, a precária situação econômica, incentivaram esse movimento.

Um agravante a essa situação é a total falta de controle do país em relação a imigrantes. Estrangeiros chegam aos montes sem muitas dificuldades e se instalam em nossas cidades em busca de supostas oportunidades que lhes foram negadas em seu país.

Isso está errado.

Um país não pode se tornar destino final de desempregados, em sua maioria sem qualificação, com família numerosa, pelo simples fato de estar vivendo um momento melhor que seus coirmãos.

Por muito tempo portas foram fechadas para brasileiros que tentavam o mesmo tipo de movimento em direção à Europa e Estados Unidos. Atentos a isso esses países tomaram ações para se precaver e proteger seus interesses.

O tradicionalmente inerte país de Tiririca parece não dar importância a essa questão.

Não se trata de implicância e simples preconceito ou xenofobia.

Nossas cidades não estão preparadas para receber essa legião estrangeira.

Podemos estar em condição melhor que muitos países, mas nem de longe temos atendimento total e qualificado de serviços para nossa própria população.

O primeiro impacto é na saúde pública, que sofre com o aumento de demanda.

Além disso, caso não encontre oportunidade que almejava o que irá ocorrer? A família que veio toda para o novo país precisará de um mínimo para sobreviver. Pessoa sem perspectiva e com responsabilidade em suas costas é ingrediente para crescimento da criminalidade.

É uma questão social grave e um assunto polêmico.

Não podemos fingir que não está ocorrendo.

Devemos questionar nossos governantes sobre mais essa questão.

Amanhã quando apertarem nossas mãos em busca de retribuição eleitoral esse tema é um dos vários que devemos questionar posicionamento do solícito candidato.


Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xenofobia


Pegando carona


Começará em poucos dias o reality show da Rede Record chamado A Fazenda.

No programa os participantes, em sua maioria conhecidos do grande público, ficam confinados por alguns meses em uma fazenda na cidade de Itu e fazem trabalhos para manutenção do local e dos animais que lá vivem.

Como todo reality o programa é coberto de merchandising e recheado de mulheres de belos corpos, homens saradões e discussões.

A definição reality show é algo fora de qualquer sentido. Desde quando é real pessoas ficarem sem acesso ao mundo, passarem o dia na piscina, curtirem festas particulares repletas de bebida e boa comida semanalmente e ganhar milhões de Reais em poucos meses?

Meu conceito de realidade é um pouco diferente, mas não vem ao caso nesse momento.

Analisemos juntos a lista abaixo.
Everson de Brito Silva, o palhaço Tirulipa, filho do deputado federal Tiririca.
Heitor Martins Sugimoto, conhecido por seu papel como Pit Bitoca.
Cissa Chaggas, dançarina de axé mais conhecida como Mulher Maravilha.
Suéllem Rocha, a Mulher Pera.
Charles Henrique, o Charles Henriquepédia do programa humorístico Pânico na TV.
Washington Cerqueira, ex-jogador de futebol.
Roque Júnior, ex-zagueiro pentacampeão com a Seleção Brasileira.
Kiko, o K da banda KLB.
Marcelinho Carioca, ex-jogador de futebol.
Priscila Pires, participante do Big Brother Brasil 9.
Daniel Rolim, participante do Big Brother Brasil 11.

Se encaixam no perfil histórico de participantes do reality show rural.

São personalidades conhecidas, mas não são estrelas, e possivelmente estariam dispostos a participar desse projeto e quem sabe abocanhar um contrato com a emissora após sua participação no programa.

Tudo normal até aí não fosse o fato de que a lista acima não indica prováveis participantes da nova edição de A Fazenda.

Os nomes acima são exemplos de celebridades que tentarão em outubro próximo vaga nas câmeras municipais por todo o país.

As fotos acima, ou provavelmente outras com qualidade e seriedade acentuadas, serão presença garantida nas urnas eletrônicas dos municípios que terão a honra de contar com expressiva participação no pleito de outubro próximo.

Alguns deles são folclóricos e foram convidados a concorrer ao cargo de vereador por conta da suposta capacidade de receber grande quantidade de votos e com isso angariar bons frutos para a legenda de pertencem.

Esse cenário não é novo no país e tem se acentuado a cada eleição por conta dos resultados obtidos nesse tipo de artimanha.

Enquanto a população acha que faz protesto votando massivamente nesse tipo de candidato, na prática estão elegendo candidatos com envolvimento em corrupção e atos suspeitos que não seriam eleitos diretamente, mas por conta da legenda eles pegam carona no seu voto e voltam ao cenário político nacional.

Isso sim é realidade, um show de horrores. Mas é muito mais interessante discutirmos se participantes bêbados desses realities fizeram sexo com ou sem consentimento do que discutirmos algo de fato real e abominável.


Referência
http://eleicoes.uol.com.br/2012/album/2012/05/14/filho-do-tiririca-ex-bbbs-e-boleiros-estao-entre-as-presenca-confirmadas-nas-eleicoes-2012.htm


Você está sendo manipulado

Por definição mensagem subliminar é um tipo de mensagem o ser humano não pode captar diretamente, mas a recebe e assimila de alguma forma.
Especialistas tipificam essas mensagens em duas categorias: percepção e persuasão.

A percepção subliminar trata da capacidade do ser humano captar de forma inconsciente mensagens ou estímulos considerados pequenos demais para conseguir provocar uma resposta consciente.
Essa análise se fundamenta na alegação que o subconsciente é capaz de perceber, interpretar e armazenar uma quantidade muito maior de dados que o consciente.

A persuasão subliminar é definida como a capacidade da mensagem influenciar seu receptor.
Defensores dessa ideia afirmam que mensagens subliminares são capazes de influenciar vontades de uma pessoa e até sua personalidade. E tal fato pode ocorrer calcado no imediatismo, influenciando na vontade de beber ou comer algo específico, e também moldando gostos e mudanças comportamentais em longo prazo, onde seria possível transformar uma pessoa tímida em alguém extrovertido.

Todos esses pontos poderiam variar conforme a personalidade da pessoa que está recebendo a mensagem e também do tempo de exposição e intensidade dela.

O assunto é tão antigo quanto polêmico e durante os anos muitos experimentos foram feitos nesse sentido.

Cientistas afirmam que a percepção subliminar foi comprovada com resultados de experimentos, enquanto a persuasão subliminar não teve sua efetividade comprovada. Apesar disso alguns pesquisadores afirmam ter chegado a tal conclusão, mas a falta de evidência e não documentação de tais fatos em periódicos de confiabilidade na classe científica, não permite que isso seja considerado.

Essa capacidade de manipular pessoas exerce fascínio e desperta interesse há muito tempo.

É fácil imaginar quais seriam as motivações para tal.

Imagine que através da persuasão subliminar seja possível embutir conceitos e direcionar pensamentos e atitudes de um grande número de pessoas. Grandes e históricos comandantes, em sua maioria tiranos, teriam como impor suas vontades e até criar legiões de fiéis seguidos dispostos a tudo sem grandes contestações.

E com toda a abrangência que tal atitude poderia proporcionar, muitos tomaram esse caminho na tentativa de alavancar suas ideias e seus negócios.

Na sociedade capitalista esse pretenso poder de convencimento massivo e sem grandes esforços seria extremamente útil e logo se pensou em sua aplicação.

Relatos confiáveis indicam que no cinema esse tipo de atitude foi levada a sério e aplicada nos Estados Unidos na década de 50.
As frases 'Eat Popcorn' e 'Drink Coke' foram inseridas durante a exibição de um filme, de maneira imperceptível para o consciente humano, mas captada com êxito pelo subconsciente dos desavisados telespectadores.

Dados da época revelam que o nos dias que sucederam a exibição registram aumento no consumo de pipoca na ordem de quase 20% enquanto o consumo do refrigerante cresceu em mais de 50%.

Existe muito mito entorno desses números, da efetividade dessa artimanha e da utilização dessa técnica nos dias atuais.

Muitos países criaram leis para impedir a exploração desse tipo de publicidade.

O Código de Defesa do Consumidor brasileiro tem uma passagem sobre o assunto:

"Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal."
"Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem."

Significa dizer que, acertadamente, a lei preza pelo direito de escolha do cidadão a escolher o que deseja ver ou adquirir, e não que seja induzido a tal por conta de mensagens subliminares criadas maliciosamente com propósito comercial ou de qualquer outra natureza.

Portanto, a mensagem subliminar além de indevida e desleal é considerada inconstitucional.

Existem alguns casos históricos, no Brasil e no exterior, que levaram a justiça a questionar o comportamento de algumas empresas, mas na maioria dos casos o processo não vai adiante e resulta, no máximo, no fim da veiculação do anúncio.

Como se faz para verificar a inserção desses quadros filmes, anúncios publicitários ou qualquer outro, é algo que não sei dizer.

O que me trouxe a esse tema foi mais uma das ideias do inventivo, ou 'copiativo', Homem do Baú.

Estava eu assistindo um desses programas de adivinhação de palavras baseada em dicas, especialidade no SBT, e percebo um frame amarelo dizendo algo sobre Carrossel.

Achei que fosse algum problema de transmissão, mas me disseram que não, pois já havia acontecido outras vezes e em outros programas do canal.

Sim, se tratava de uma mensagem subliminar. Só que propositadamente inserida de maneira que o consciente captasse, mesmo que com dificuldade, a mensagem e identifica o assunto.

Seria isso uma tentativa de invalidar a possível contestação da ilegalidade da mensagem tomando como base o Código de Defesa do Consumidor?

Não sei dizer, mas acho a atitude no mínimo duvidável e nada respeitosa com o telespectador.

Acho que caberia sim um pronunciado dos órgãos responsáveis pela fiscalização.

Claro que muitos vão dizer que isso deve ser feito por muitos em outras situações e nem percebemos.

Pode até ser, mas só podemos reclamar de algo que temos consciência do fato.

E para apimentar mais o assunto e instigar muita gente, a novelinha infantil alvo dessa publicidade estreou no início da semana e os primeiros números da audiência impressionam.
Carrossel vai muito bem e bate recorde de audiência para os padrões da emissora e fica em 2º lugar na audiência, perdendo apenas para a Rede Globo.

Coincidência?
Consequência de um produto bom e um trabalho bem feito apenas?
Resultado da polêmica inserção das mensagens subliminares na grade de programação do canal?

Não sei e não sei se alguém de fato sabe a resposta.

Mas se a moda pega nosso subconsciente será alvejado por mensagens desse tipo de todos os lados, sem piedade ou parcimônia.

É esperar para ver, ou não, o que irá ocorrer a partir de agora.


Veja e tire suas próprias conclusões.


Referência


A pressa nem sempre é inimiga da perfeição

O título do post é um contraponto proposital ao famoso dito popular.
Veja o caso da bela Fernanda Maia.

A professora de educação física ganhou notoriedade por ter colocado rapidamente em jogo a bola durante a partida do Botafogo na final da Taça Rio do Campeonato Carioca em uma jogada que resultou em gol dos alvinegros.

A morena, dona de belo corpo, é gandula da equipe de Caio Martins em seus jogos no Engenhão e para trabalhar nos jogos ganha R$ 40,00.

Fernanda é torcedora da equipe e, apaixonada por futebol, acha um privilégio poder acompanhar os jogos de tão perto.

O lance teve repercussão nacional devido à cobertura massiva que a mídia dedicou ao fato.

É provável que o lance em si tivesse passado despercebido ou não teria tamanha cobertura se não envolvesse uma mulher e ela não fosse tão bonita como de fato é Fernanda.

As horas e dias seguintes ao dia do jogo foram atípicos para a mais nova sensação do futebol. Ela foi presença frequente não apenas em matérias como também esteve presente como convidada em inúmeros programas esportivos e de outros gêneros.

Do dia para a noite a jovem viveu dias de superexposição acidental. Sim, tenho certeza que ela em nenhum momento imaginou que a atitude dela ganharia tamanha proporção e renderia a ela tanta exposição e publicidade.

Muitas passam a vida trabalhando e lutando por uma chance de aparecer e desabrochar para a vida pública.
Books, ensaios, agencias e portas fechadas e nada do sonho da exposição e reconhecimento acontecer.
A maioria não logra êxito nessa empreitada e o anonimato acaba sendo um grande companheiro durante seu percurso.

Eis que Fernanda alcança isso de maneira que pode ser considerada tão inusitada quanto não proposital.

Revistas masculinhas têm tentado convencer a morena que até o momento tem resistido ao assédio e seu belo corpo ainda não é presença garantida nas próximas edições da Playboy, que parece acenar de maneira mais efusiva nesse caminho.

O caminho para ela se abriu e pode ser que seu futuro esteja na TV.

A natureza já havia sido generosa com ela, que também se ajudou cultivando um belo corpo.

Mas existe algo a mais que abençoa pessoas como ela de alguma maneira.

Esse algo a mais nem sempre está relacionado a trabalho e não contempla apenas pessoas que buscam propositadamente um lugar ao sol.

Acho que o que pode definir esses fenômenos é o que se chama estrela. Diz-se popularmente que alguns nasceram com estrela e irão brilhar, cedo ou tarde, mesmo que seja acidentalmente.

Se existe justiça ou não nesse fato é outra questão.

Isso não significa que não devemos nos esforçar, treinar, aprimorar e sonhar, mas o imponderável deve ser levado em consideração e por vezes é o fator preponderante na seleção natural entre o estrelato e o anonimato.

Quem nasceu para protagonista não será coadjuvante, e vice-versa.


A mais nova estrela do time da estrela solitária.


Referência
http://br.esportes.yahoo.com/blogs/tv-esporte/gandula-musa-ganha-r-40-cachê-para-trabalhar-231016185.html
http://br.esportes.yahoo.com/blogs/tv-esporte/playboy-j%C3%A1-procurou-gandula-botafoguense-para-ensaio-nu-150524509.html


É inevitável, não se iluda

A privação é um caminho de mão única para a frustração.


Não importa o que nos dizem ou o que dizemos a nós mesmo nos intuito de convencermo-nos do contrário.

Não importa qual a natureza da privação. Seja ela material, amorosa, afetiva ou de qualquer outra natureza, irá nos guiar para uma das mais devastadoras sensações que pode povoar a mente de um ser humano.

Com a justificativa de que a privação é apenas um meio momentâneo para atingir um objetivo maior em um futuro próximo, acabamos tomando algumas decisões e aceitando, por comodidade ou necessidade, determinadas situações.

De início tudo parece contornável e lidamos bem com a situação, sempre tendo em mente o suposto bem maior, um grandioso objetivo a ser alcançado.

É comum durante o início desse processo que o bom humor prevaleça. Situações claramente constrangedoras e fonte de limitação e irritação são tratadas com sarcasmo e ironia.

O problema é que o tempo não é apenas cruel quando nos enfrentamos defronte o espelho.

O tempo age em nossas privações da mesma maneira que o vento em age em focos de incêndio em uma floresta.

Uma pequena labareda pode se transformar em um acidente de proporções alarmes se não controlado a tempo. E o grande problema é que nem sempre ações de contenção logram sucesso. Por vezes é necessário assumir que a grande queimada irá ocorrer e o esforço deve ser voltado para diminuir sua área total e minimizar seus impactos.

É justo se privar de algo em prol de um amanhã que pode não existir?

É correto não dar o próximo passo por conta de não gastar a sola de um sapato, que pode ser trocado sem muitos traumas no futuro?

É honesto consigo mesmo ter uma vida interior e não fazê-la ganhar vida?

Vida de adulto pode ser muito chata se as obrigações e responsabilidades transbordarem, levando ao afogamento de outros aspectos em nossa vida.

Como meu pai sempre frisou, viver e sobreviver não são sinônimos.

O que diferencia é a maneira pela qual tomamos ciência disso.


A volta dos que não foram

O mercado audiovisual muda a todo instante. Sua evolução em comparação com as últimas décadas é assustadora.

A maneira como são produzidos os produtos que chegam às nossas casas é totalmente diferente e com outra dinâmica se comparado aos períodos de início das produções.

O conteúdo da comunicação, bem como os recursos para captação, transmissão e distribuição das informações foi revolucionado.

Fica difícil, mesmo para a geração criada no meio desse ambiente digital e informatizado ao extremo, acompanhar o ritmo, por vezes frenético, das mudanças.

Algumas dessas inovações merecem destaque:
  • os computadores pessoais;
  • as câmeras de vídeo e foto para computador ou webcams;
  • a gravação doméstica de CDs e DVDs;
  • os diversos suportes para guardar e portar dados, como os antigos disquetes, discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives;
  • a telefonia móvel;
  • a TV por assinatura;
  • a internet;
  • o correio eletrônico (e-mail);
  • os websites e home pages;
  • o streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet);
  • o podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet);
  • as tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons;
  • a captura eletrônica ou digitalização de imagens (scanners);
  • a fotografia digital;
  • o vídeo digital;
  • o cinema digital (da captação à exibição);
  • o som digital;
  • a TV digital e o rádio digital;
  • as tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless);
  • Wi-Fi;
  • Bluetooth;
  • RFID.


Muitas dessas podem passar despercebidas, por ser parte integrante de nosso cotidiano, mas se avaliarmos os avanços com relação ao espaço de tempo em que ocorreram, é algo admirável de nós seres humanos.

É cada vez mais preciso e real o conteúdo que chega à nossas casas, principalmente por nossos televisores.

TVs de LED com sinal digital de alta definição mostram detalhes incríveis e de realismo fascinante.

Porém, como quase tudo na vida, algumas coisas caminham em sentido oposto e sua sobrevivência nem sempre tem explicação fácil ou razoável.

Cito aqui uma dessas questões no mínimo intrigantes, ao menos na minha visão simplista.

Com todo esse cenário tecnológico exposto, como explicar a longevidade algo antigo tanto em relação a conteúdo como quanto a tecnologia?

El Chavo del Ocho é o nome da série humorística da televisão mexicana criada e exibida por lá desde 1971.
Por aqui a série é exibida desde 24 de agosto de 1984 e atende pelo inesquecível nome de Chaves.

São inúmeras as gerações que cresceram acompanhando o garoto órfão da casa 8 (origem do nome Chave del Ocho), de presença constante em um barril no pátio da vila, se envolvendo em situações hilárias, sempre recheadas de confusão.

Como explicar a longevidade da série, ainda exibida em 2012, mesmo com o advento dessas inovações tecnológicas que avançam vertiginosamente para um futuro que não se sabe ao certo qual é?

Isso impressiona se levarmos em consideração alguns aspectos:
  • A série foi criada e se passa no México e não foi, ao menos originalmente, voltada para o público brasileiro;
  • Por conta de sua origem, a realidade e os temas abordados fazem menção, em sua maioria, ao cotidiano local;
  • As piadas e os assuntos abordados são referentes à época em que foram criados. Ou seja, são temas da realidade das décadas de 70 e 80 em sua maioria;
  • A qualidade de vídeo, som e as tomadas de câmera também são da época.


E com tudo isso colocado, como explicar a emissora do Homem do Baú ter reintegrado o humorístico mexicano em sua programação diária, após ter sido retirado por um curto período?

Qual a magia que Chaves e sua trupe transmitem?

Nostalgia? Certamente, mas não apenas.

O número de fãs crianças da turma da vila cresce com o passar do tempo. Tanto é que ano passado a turminha dividiu espaço entre os famosos brinquedos temáticos do MC Lanche Feliz com desenhos e filmes do momento. Isso é apenas mais uma prova de sua importância ainda no cenário atual.

A baixa qualidade dos programas voltados para o mesmo público alvo pode ser apontado como outro indício dessa longevidade.
Nostálgicos afirmam que nunca apareceu outra série com qualidade para desbancar os mexicanos ou até mesmo se aproximar em sucesso e reconhecimento.

Além disso tudo eu tenho outra visão, talvez um pouco diferente do que se coloca em torno do tema.
Apesar de termos evoluído muito como sociedade e principalmente em tecnologia, ao que parece as situações cotidianas vivenciadas hoje são as mesmas dos longínquos anos em que Roberto Bolaños concebeu a série.

Temáticas em torno de desigualdade e preconceito são mais atuais que nunca e se fizemos uma análise mais profunda podemos sim dizer que são abordadas desde sempre por nossos companheiros de todos os dias.
É claro que o contexto mudou, a internet foi incorporada fortemente em todas as situações, mas o principal se mantém. O ser humano evolui, mas a essência pouco se altera.

Desde os primórdios até hoje em dia, assim como diz a música, vivenciamos os mesmo dilemas.

Não importa se escrevemos nas paredes com carvão ou se usamos nosso tablet para tal.
Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves,
Todos atentos olhando pra TV
Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves,
Com uma historinha bem gostosa de se ver

(Isso, isso, isso, isso..)

Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves,
Todos atentos olhando pra TV
Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves,
Com uma historinha bem gostosa de se ver

A Chiquinha é uma gracinha,
relincha tanto quando vai chorar

E Seu Madruga, sempre muito calado,
Não abre a boca só pra não brigar

O Professor Girafales e a Dona Florinda,
Se gostam tanto mas casório, nada ainda.

E tem o Quico com a bochecha toda inchada,
E é claro o Chaves, o rei da palhaçada
E é claro o Chaves, o rei da palhaçada

Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves,
Tô chegando!
Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves!


Mil e uma utilidades da paixão nacional!

Volumosas e redondamente sensuais.
Bunda é reconhecidamente uma paixão nacional.

Programas de televisão passam boa parte de seu precioso tempo em apetitosos closes em abundantes e variadas maravilhas do país de Jobim.

É hipocrisia criticar, pois se existem atrações de TV, independente do seu conteúdo, é porque existe público e audiência.

Muitas fizeram e fazem carreira remexendo seus instrumentos pelo país, sob o olhar de boquiabertos e entusiasmados admiradores.

Dizem que um popozão avantajado é de grande serventia em caso de quedas em que ele seja o primeiro a entrar em contato com o solo.

E não só air-bag natural e objeto de desejo masculino fazem vida das belas nádegas.

Os criativos japoneses acharam mais uma interessante utilidade.

Um aparato com 360 sensores instalado no assento de automóveis faz a leitura dos glúteos e identifica se o motorista está ou não autorizado a guiar o veículo.

Pressão, área de contato e temperatura formam um código chave.

Os pesquisadores afirmam que esse método chega a 98% de precisão.

Os sensores estão presentes em uma espécie de folha espessa e extremamente sensível que lê o contorno dos traseiros de quem se posiciona para pilotar o carro equipado com a novidade.

O custo estimado do equipamento gira em torno de R$ 900,00 e seu principal desafio é a durabilidade.

Quando essa questão estiver resolvida a negociação com as montadoras irá começar.

É compreensível essa dificuldade com relação à durabilidade.

Imagine esse sistema de segurança por glúteos nos carros de Mulher Melancia e Rita Cadillac. Vai ter que ser muito resistente!

Não pense que já viu de tudo, sempre terá alguém pensando em fazer algo diferente com sua bunda!


YABADABADOO!!!

Hoje somos seres completamente dependentes de nossos meios de transporte.

Devido à baixa qualidade na oferta de transporte coletivo público de qualidade, a opção por transporte individual é feita por grande parte da população.

Carros e motocicletas estão por todos os lados.

Essa opção nos traz muita comodidade e facilidade em adequar nossos horários. O problema é que também traz inconvenientes.

Além do custo de manter um carro ou uma motocicleta, a não utilização de um meio de transporte público nos faz também arcar com tudo referente a nosso próprio veículo.

O que quero dizer com isso? Supondo que você esteja em um ônibus e ele tenha algum problema mecânico. Por maior que seja o transtorno e cause atraso aos passageiros, a responsabilidade de chamar um ônibus reserva e providenciar tudo referente ao conserto e transporte do veículo quebrado fica por conta da empresa.

Já no caso de veículos próprios, tudo fica por conta de nós mesmos. E "tudo" inclui:

  • Providenciar a locomoção do veículo;
  • Transporte dos passageiros, caso você não esteja sozinho;
  • A segurança do local;
  • A sua segurança;
  • O conserto do veículo;
  • Etc.

É muita coisa. E o problema é que pensamos nisso apenas quando nos vemos dentro do problema.

Alguns pontos, se observados com antecedência, podem ajudar nesses momentos.
Para automóveis o seguro é indispensável. É uma despesa alta, mas necessária. Você pode passar muito tempo sem usar os serviços da seguradora, achar estar jogando dinheiro fora, mas no momento de uma pane, em uma cidade desconhecida, por exemplo, o seguro irá salvar.

Mas os gastos vão muito além.

Quando compramos um veículo não ponderamos gastos mensais e anuais com o carro.

Se comparar os valores saberemos que ter um automóvel ao invés de optar pelo uso do transporte público e táxi, é um péssimo negócio pelo aspecto financeiro.

Todo veículo tem um custo elevado, mesmo parado em nossa aconchegante garagem.
O gasto com seguro e IPVA por si só e sem levar em consideração os demais, podem superar sem problema o valor pago com passagens de ônibus, metrô e até de táxi durante o ano.

Isso sem falar na famigerada depreciação, que corrói nosso patrimônio assim que colocamos os pneus para rodar fora da concessionária.

O ponto chave desse cenário é que ter um carro envolve muitos outros aspectos que não o financeiro.

Carro é paixão e objeto de desejo. Jovens, principalmente homens, colocam a aquisição de um automóvel no topo de sua lista de prioridades.
Afirmação social, status, ambição, luxo, poder. Têm muita coisa envolvida.

Não quero aqui julgar ou questionar, pois também estou inserido nesse contexto.

A questão é apenas tornar as coisas claras, com números.

Quanto custa manter seu carro?

A resposta de questionamento pode surpreender.

Faça sua simulação abaixo.



Feito isso e com o valor em mente é momento de decidir:

  • Tudo bem, não sabia do montante exato, mas tinha ideia. É um preço que escolhi por tudo que envolve;
  • Acredito que posso iniciar um processo para repensar meus conceitos com relação ao tema.

Informação é tudo na vida. A decisão tomada não importa, desde que não esteja fundamentada em ignorância e não conhecimento.


Referência
http://vocesa.abril.com.br/servicos/calculadoras-e-simuladores/quanto-custa-manter-um-carro.shtml


Cadê a contrapartida?


A Contabilidade é, por definição básica, a ciência que estuda e controla o patrimônio, tendo como objetivo:
  • Representá-lo graficamente;
  • Evidenciar suas variações;
  • Estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem;
  • Servir como instrumento básico para a tomada de decisões.


Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos:
  • Escrituração: forma desta ciência registrar as ocorrências patrimoniais;
  • Demonstrações contábeis: consiste em apresentar todos os registros efetuados de maneira a obter maiores informações sobre resultados atingidos pela empresa em um determinado período;
  • Análise: técnica que permite decompor, comparar e interpretar o conteúdo das demonstrações contábeis;
  • Auditoria: exame detalhado de todos os dados escriturados pela contabilidade, verificando se todos foram efetuados seguindo os princípios fundamentais da contabilidade.
Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de cerca de 2.000 a.C., com os sumérios. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuía de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação à outra.

Nesse contexto o método definido como partidas dobradas exerce papel fundamental na contabilidade e consiste em registrar duplamente os eventos econômicos, em termos de fontes e destinações dos recursos. Ou seja, cada transação financeira é registrada na forma de entradas em pelo menos duas contas, nas quais o total de débitos deve ser igual ao total de créditos.

O termo contrapartida ganhou vida além do conceito contábil.
É hoje muito utilizado no contexto social, e diz respeito à compensação, troca.

Mas vou direcionar esse tema para outro lado, não menos importante.

Estou negociando a renovação do seguro do meu carro, e isso me faz pensar em muitas coisas da mesma natureza.

Sou um cidadão comum, como a maioria da população, e pago todos os impostos e encargos que são determinados compulsoriamente por todas as esferas governamentais.

O Brasil é conhecido como um dos países com maior carga tributária do mundo e com maiores taxas de impostos cobradas direta e indiretamente da população.

O problema é que pagamos muito caro e 2 vezes, no mínimo, por serviços básicos.
  • Pagamos para o governo, que deveria oferecer serviços para a população, conforme previsto em legislação; 
  • Pagamos para a iniciativa privada, pois o governo não cumpre seu papel e presta serviços de baixa qualidade e pouca disponibilidade.

Para citar alguns serviços que temos que arcar devido à ineficiência dos órgãos públicos, temos os seguintes:
  • Seguro de automóvel;
  • Seguro residencial;
  • Educação;
  • Plano de saúde;
  • Segurança da rua;
  • Pedágio.
Algo não está fechando nesse cenário.

Se toda ação tem uma reação, ou seja, se toda partida tem uma contrapartida, onde está a contrapartida para os impostos que pagamos?

Se tenho que contratar no setor privado serviços básicos que envolvem questões fundamentais como saúde, segurança e educação, por que tenho que pagar impostos?

Lembrando que imposto é a imposição de um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte (pessoa física ou jurídica) e, em tese, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens e serviços públicos, como saúde, segurança e educação.

Sei que é utópico desejar e acreditar em um cenário diferente, mas é tão absurdo quanto histórico, e estamos tão acostumados que nem reclamamos.

Cadê a contrapartida?


Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
http://www.contabilidade.inf.br/o_que_e_a_contabilidade.asp
http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=200


Cadê meu gás?

GNV (sigla para Gás Natural Veicular) é um combustível gasoso, e apontado como alternativa aos tradicionais álcool e gasolina, reis soberanos nos tanques de nossos automóveis.

Apoiado e amplamente divulgado pelo Governo Federal, o GNV foi exaltado por suas qualidades e vantagens em relação aos demais combustíveis.

A vantagem mais evidente e atraente, ao menos durante a divulgação e pequena fase áurea do combustível no Brasil, era econômica e fazia referência ao menor preço de comercialização do GNV se comparado com a gasolina e o álcool.

Especialistas afirmavam que a economia poderia chegar a 66%.

Para usufruir dessa vantajosa novidade os interessados deveriam instalar equipamentos em seus veículos, popularmente chamados de 'kit gás', cujo investimento girava em torno de R$ 2.000,00.

Outras vantagens foram aclamadas. Entre elas a questão ecológica, assunto cada vez mais relevante e discutido pela sociedade. Pelas características do GNV seu uso teria importante papel na redução dos níveis de poluição atmosférica.

No auge do GNV era episódio matinal corriqueiro longas filas de carros, modificados para a então mais nova e econômica solução combustível no país, nos postos pioneiros em implantar esse sistema.

Conversei com um proprietário de posto de combustível na época e ele disse que não iria embarcar no projeto GNV por conta do elevado custo de implantação. Segundo ele o investimento seria em torno de 1 milhão de Reais.

Considerando que os postos que entraram de cabeça nesse projeto investiram de fato algo em torno dessa cifra, é correto pensar se houve o retorno financeiro esperado e o retorno sobre o investimento foi atingido.

A morte precoce do GNV me faz duvidar se isso realmente ocorreu.

Sim, apesar de ainda respirar, a meu ver sua passagem pela nação tupiniquim é coisa do passado.

E como se deu esse processo? Por que a mais nova joia da coroa perdeu seu lugar?

Nossa fonte de GNV vinha da Bolívia, de onde importávamos mais de 8 bilhões de metros de gás em 2008.
Com a crise no país, o presidente Evo Morales decretou a nacionalização da exploração dos hidrocarbonetos, utilizados na formação que dá origem ao GNV.
Decisão essa apoiada pela população boliviana que acredita, em sua maioria, que a pobreza que faz parte do cenário de seu país tem como causa a exploração das reservas naturais por países estrangeiros.

A partir daí foi desencadeada uma série de acontecimentos que se não inviabilizou o projeto por completo, causou danos profundos em sua estrutura.

Na minha visão existe uma falha grave do Governo nesse imbróglio.

Quando a decisão de apoiar a utilização do GNV foi tomada, as variáveis deveriam ser avaliadas. O consumo foi impulsionado, mas não tínhamos garantia de fornecimento, por mais que se diga o contrário.

E os motoristas que equiparam o carro com o tal 'kit gás'? Não podemos nos esquecer de que o governo incentivou muito esse processo.

E agora? O tal gás não é mais vantajoso e seu uso está praticamente extinto.

O enorme cilindro deve ser removido e utilizado como instrumento musical alternativo, fundo de churrasqueira, peça de museu?

Deve ser mantido, pois existe possibilidade de voltar a ser economicamente viável e com logística para sua sustentação?

E viva um planejamento bem feito!



Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_natural_veicular
http://www.gasnet.com.br/novo_gnv/entendendo_gnv.asp
http://vestibular.brasilescola.com/blog/gas-natural-crise-na-bolivia-que-isso-tem-ver-com-.htm


Beleza põe mesa sim senhor!

Informação, enquanto conceito, carrega uma diversidade de significados, do uso quotidiano ao técnico.

O desejo por absorver cada vez mais e mais informação acompanha a evolução do ser humano e está enraizado na sociedade.

'Era da Informação', 'Era do Conhecimento', 'Sociedade do Conhecimento', são termos comumente usados ao fazermos referência aos dias atuais.

Nos tornamos sedentos por conhecimento e somos como esponjas atentas para absorver qualquer gota de informação que ouse, não importe o canal, se aproximar.

A transformação da sociedade contribuiu para esse fenômeno.

O acesso à informação é plural hoje.

TV e internet são fontes abundantes de informação, entretenimento e conhecimento.

Essa vasta oferta de conteúdo é extremamente positiva e perigosa.

Ao mesmo tempo em que coisas boas se multiplicam, coisas ruins se espalham na mesma velocidade.

Mas lidar com essa questão é um preço aceitável e inerente de qualquer transformação.

Longe foi o tempo que os telejornais em horário nobre eram a única fonte segura de informação.

Horário nobre hoje é qual você escolher, basta estender a mão, está tudo ao alcance de um clique.

E mesmo os sérios telejornais sofreram intervenções do tempo.

A sisudez com que eram apresentados ficou no passado.

Não cabe mais nos dias atuais a imagem engessada de pessoas que sequer fazem menção de mexer o pescoço para o lado enquanto elas próprias, ou seu companheiro de bancada, transmitem para o telespectador em forma de notícia o mar de letras que surge em seu teleprompter.

E sim, apresentador foi usado na forma masculina.

Bancadas de telejornais povoadas pelo até então sexo frágil são muito comuns hoje, mas no passado eram inimagináveis.

A humanização do telejornalismo acredito tenha sido natural e inevitável, uma imposição sem pressão da sociedade, o fluxo normal dos acontecimentos.

Com tantas opções e alternativas, cativar é o único caminho.

Mas isso não significa não transmitir serenidade e confiabilidade.

Meses atrás a apresentadora Patrícia Poeta passou a dividir a apresentação do Jornal Nacional com William Bonner.

Muitos torceram o nariz e temeram o resultado ao tomarem conhecimento que Fátima Bernardes deixaria de ser a companheira do marido na bancada do mais famoso telejornal do país, depois de muitos anos.

A desconfiança teve vários aspectos. Entre eles a simpatia e confiabilidade transmitida por sua antecessora, o fato da novata do JN ser esposa de um diretor da emissora global, e a aversão por mudanças, inerente do ser humano em geral.

Eis que, alguns meses depois, o resultado da mudança pode começar a ser analisado.

Pesquisas indicam que a audiência do JN cresceu.

O crescimento não foi grande, mas o simples fato de ter sido registrado indica que o temor de alguns não foi confirmado.

A competência da apresentadora foi fator preponderante para isso sem dúvida, independente do caminho dela ter sido ou não mais fácil por conta de seu relacionamento.

Porém acredito que algo também deve ser ressaltado: a beleza.

Ela é uma mulher belíssima e isso influencia, sem dúvida.

Gostamos de ver o que consideramos belo e cativante.

É agradável demais ver aquela bela mulher na telinha, mesmo que falando de assuntos indigestos.

Beleza põe mesa sim senhor! Desde que recheada com bom conteúdo e acompanhada de competência.



O buraco é literalmente mais embaixo


É crescente um movimento mundial, e cada vez mais acentuado no Brasil, para que atividades que o ser humano tornou dependente de veículos e equipamentos que facilitam a locomoção voltem a ser realizadas na sua forma primitiva e natural.

A adoção de bicicletas para chegar ao ambiente de trabalho, usar escadas ao invés dos cômodos elevadores, descer um ponto antes no ônibus, evitar carro ao ir até a padaria e supermercado, e outras ações, ganham tímidos adeptos diariamente e são grandes exemplo dessa tendência de mudança.

Morte ao sedentarismo absoluto!

É lindo esse discurso. Realmente é interessante, digno de incentivo e a nossa saúde agradece.

A questão é a condição para facilitar isso e muito mais.
Nossas cidades tomam ações práticas ou ficam apenas no discurso politicamente correto?

Reclamamos tanto dos buracos que se multiplicam pelas ruas de nossas cidades e maltratam os pneus e amortecedores de nossos queridos veículos, mas o calçamento, que é de nossa responsabilidade, está em estado tão ruim ou ainda mais precário. Sim! A manutenção das calçadas é de responsabilidade do proprietário. Sei que é óbvio, mas parece que muitos não se tocam disso.

Se é difícil andar nas calçadas, imaginem tentar fazer isso empurrando um carrinho de criança. Toda vez que tento essa proeza me irrito demais. Os carrinhos não estão preparados para aventuras off-road e invariavelmente acabo optando, mesmo que perigosamente, em fazer o trajeto pela rua mesmo.

E a situação é muito pior e chega a ser absurda se pensarmos nos cadeirantes.
Como é possível um cadeirante se locomover com segurança e dignidade nesse ambiente urbano cheio de crateras.

Se a responsabilidade de manter é do proprietário, as prefeituras devem exercer o papel de agente fiscalizador e realmente desempenhar seu papel no contexto. Eu nunca soube ou presenciei uma campanha ou alguma ação, mesmo que centralizada, dos municípios nesse sentido. E esse é apenas um exemplo da inoperância do poder público municipal como agente fiscalizador.

Estou cansado desse discurso político e a proximidade de mais um pleito municipal aflora essa repulsa por pessoas que escolheram a política por profissão, projeção e benefício próprio.

As eleições municipais estão chegando.
Boa oportunidade para questionar sobre o assunto ao ter seu voto disputado ferozmente pelos candidatos ávidos e ansiosos para resolver os problemas. Pena que são os problemas particulares e financeiros do seu clã apenas.

Temos que começar a caminhar no quesito cobrança da contrapartida dos impostos que são cobrados de maneira avassaladora no país.
Não somos acostumados a isso. A classe política nada faz para facilitar o acesso e politizar a população, de maneira que seu senso crítico seja aguçado.

Precisamos dar os primeiros passos, mas o difícil é saber por onde começar, pois nem sequer engatinhando estamos.

Ligue na prefeitura e reclame.
Não adiantou? Abra um Boletim de Ocorrência.

É tempo de se mexer socialmente e não apenas fisicamente!


Não existe nenhuma razão para alguém ter um computador em casa

Essa frase, título desse post, supostamente dita em 1977 e atribuída a Ken Olsen então presidente de uma companhia que vendia computadores de grande porte, retrata como somos resistentes a mudanças ou como não queremos enxergar o que por vezes sabemos ser consequência natural dos fatos.

Não estou aqui querendo insinuar que em 1977 ele deveria ter a visão que computadores estariam espalhados por tudo e que não só todos teriam inúmeras razões para termos computador, como também muitos outros equipamentos de uso similar.
O ponto é que o ser humano é, ao menos a maioria, por natureza, resistente a mudanças.

Qualquer acontecimento, seja ele importante ou não, que venha afetar minha zona de conforto é, de antemão, expelido com violência para que nosso mundinho se mantenha sob controle e sem grandes variações.

Outras frases, supostamente ditas, ficaram famosas:

  • "Acredito que o mercado mundial não comporta mais do que cinco computadores", Thomas J. Watson, presidente da IBM, 1943.
  • "Quem no mundo gostaria de ouvir atores falando?", Harry Warner, da Warner Brothers Pictures, 1927.
  • "O automóvel é só uma novidade. O cavalo está aqui para ficar", de um banqueiro americano a Henry Ford, desencorajando-o a investir na companhia Ford Motor em 1900.
  • "Não gostamos dos sons de vocês. Além disto, conjuntos de guitarristas não têm futuro", de executivo da gravadora Decca, explicando aos Beatles em 1962 porque não investiria no conjunto.


São essas fases nada mais que exemplos de resistência que novas tendências têm que transpor se quiserem de fato chegar e ficar.
E isso não é coisa do passado. Vivemos hoje uma fase de transição também, e acredito que isso sempre irá ocorrer. Evoluir é do ser humano.

Tomando o cenário atual para análise, até onde e quais serviços serão migrados parcial ou totalmente para a internet?

A cada dia um novo serviço é oferecido através da multidisciplinar rede mundial de computadores e a cada vez mais esses serviços avançam para segmentos mais próximos do dia-a-dia a população, antes não habituada com esses conceitos.

Um dos segmentos que ganha adeptos e pode ser considerado uma tendência, mesmo que encontre grande resistência da maior parte de seu público alvo, é a assembléia virtual.

Sim, as atraentes e emocionantes reuniões de condomínio estão deixando de existir no seu formato original em alguns condomínios.

O projeto pode ser considerado recente no país e não substitui, a princípio e em tese, a assembléia presencial.

A assembleía virtual, por conceito, é um sistema que roda na internet e com acesso liberado apenas aos envolvidos: síndico, condôminos e administradores de condomínio.

A ideia básica é apresentar assuntos para discussão e votação, sempre moderados pelo síndico, de maneira prévia pelo site.

Com isso a ideia é a maior adesão de morados nas discussões.

Uma vez tratados todos os assuntos definidos pelo síndico, é hora da assembléia presencial, e é aí que entra o X da questão.

Amparado por lei, o sistema emite um tipo de relatório, chamado de procuração de intenção de voto.

Essa procuração é apresentada por um procurador na reunião presencial, eliminando assim a necessidade da presença física dos condôminos.

Como eu disse é algo novo e, como tudo que é novo, irá encontrar muitos opositores até que de fato vire rotina nos milhares de condomínios por todo país, se isso de fato ocorrer.

Fato é que em alguns condomínios isso já é realidade, e acredito que com o passar do tempo e as novas gerações assumindo gradativamente os postos de síndicos, isso deve ser um caminho inevitável.

Isso é mais uma prova de que vivemos a era da transição.

Serviços novos não são criados, mas são transformados a cada dia e oportunidades estão aí para quem está disposto a investir e inovar.


Referência
http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/5826/resistencia-a-mudancas.html
http://www.direcionalcondominios.com.br/noticias/assembleia-virtual-revoluciona-reunioes-de-condominio