É verdade que cresce o número de casais que optam por não ter filhos, devido a muitas questões, como o envolvimento cada vez maior da mulher no cenário profissional sendo em muitos casos a principal mantenedora da casa, por exemplo.
Diz-se que a plenitude só é alcançada quando recebemos essa dádiva em nossas vidas.
Essa característica é mais latente na mulher, cuja existência é intimamente ligada ao instinto de procriação e salvaguarda de suas crias.
Paternidade e abdicação não são sinônimas, mas andam juntos em boa parte do caminho.
Muitas vezes essa relação é real por significar deixar um pouco sua vida de lado, esquecer-se de seus desejos e necessidades individuais em prol de nossos preciosos presentes de Deus.
Estamos sempre querendo antecipar situações no simples intuito de proteger nossos filhos.
O problema é que às vezes erramos a mão nessa medida e entramos em uma pilha exagerada de superproteção e controle desmedido.
É de fato papel e obrigação legal dos pais e responsáveis o cuidado com os pequenos, mas o exagero é prejudicial para ambas as partes nessa relação.
Achar o ponto ideal nessa conjuntura é difícil, mas cabe a nós pais a busca pela solução dessa equação.
Esse processo de aprendizado constante faz parte do crescimento de pais e filhos e é objeto de estudo e análise de profissionais.
A existência de vasto material acerca do assunto é mais uma prova da complexidade do tema.
O tempo, o convívio e principalmente a conversa entre os pais parecem ser o melhor caminho, mas garantia de sucesso não existe.
O caminho é longo para pais e filhos.
Paciência, maturidade e bom senso se apresentam como unanimidade nesse contexto.
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