A Contabilidade é, por definição básica, a ciência que estuda e controla o patrimônio, tendo como objetivo:
- Representá-lo graficamente;
- Evidenciar suas variações;
- Estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem;
- Servir como instrumento básico para a tomada de decisões.
Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos:
- Escrituração: forma desta ciência registrar as ocorrências patrimoniais;
- Demonstrações contábeis: consiste em apresentar todos os registros efetuados de maneira a obter maiores informações sobre resultados atingidos pela empresa em um determinado período;
- Análise: técnica que permite decompor, comparar e interpretar o conteúdo das demonstrações contábeis;
- Auditoria: exame detalhado de todos os dados escriturados pela contabilidade, verificando se todos foram efetuados seguindo os princípios fundamentais da contabilidade.

Nesse contexto o método definido como partidas dobradas exerce papel fundamental na contabilidade e consiste em registrar duplamente os eventos econômicos, em termos de fontes e destinações dos recursos. Ou seja, cada transação financeira é registrada na forma de entradas em pelo menos duas contas, nas quais o total de débitos deve ser igual ao total de créditos.
O termo contrapartida ganhou vida além do conceito contábil.
É hoje muito utilizado no contexto social, e diz respeito à compensação, troca.
Mas vou direcionar esse tema para outro lado, não menos importante.
Estou negociando a renovação do seguro do meu carro, e isso me faz pensar em muitas coisas da mesma natureza.
Sou um cidadão comum, como a maioria da população, e pago todos os impostos e encargos que são determinados compulsoriamente por todas as esferas governamentais.
O Brasil é conhecido como um dos países com maior carga tributária do mundo e com maiores taxas de impostos cobradas direta e indiretamente da população.
O problema é que pagamos muito caro e 2 vezes, no mínimo, por serviços básicos.
- Pagamos para o governo, que deveria oferecer serviços para a população, conforme previsto em legislação;
- Pagamos para a iniciativa privada, pois o governo não cumpre seu papel e presta serviços de baixa qualidade e pouca disponibilidade.
Para citar alguns serviços que temos que arcar devido à ineficiência dos órgãos públicos, temos os seguintes:
- Seguro de automóvel;
- Seguro residencial;
- Educação;
- Plano de saúde;
- Segurança da rua;
- Pedágio.
Se toda ação tem uma reação, ou seja, se toda partida tem uma contrapartida, onde está a contrapartida para os impostos que pagamos?
Se tenho que contratar no setor privado serviços básicos que envolvem questões fundamentais como saúde, segurança e educação, por que tenho que pagar impostos?
Lembrando que imposto é a imposição de um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte (pessoa física ou jurídica) e, em tese, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens e serviços públicos, como saúde, segurança e educação.
Sei que é utópico desejar e acreditar em um cenário diferente, mas é tão absurdo quanto histórico, e estamos tão acostumados que nem reclamamos.
Cadê a contrapartida?
Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
http://www.contabilidade.inf.br/o_que_e_a_contabilidade.asp
http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=200
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