Os acontecimentos em nossa vida não podem ser previstos com precisão.
Não existe controle sobre acontecimentos futuros.
Por vezes planejamento vão por água abaixo mediante situações inesperadas ou esperadas com outro grau de intensidade.
E isso pode ocorrer do lado negativo e positivo.
Como diz uma famosa frase:
'Não se desespere em meio às sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda'.
Veja o caso do personagem do final de semana.
A situação ocorreu no futebol, mas se aplica em nossas vidas diariamente.
Romário Ricardo da Silva.
Nascido em 12 de Dezembro de 1990 em Palestina-SP.
Desconhecido até então.
De curta carreira profissional.
Em 2010 disputava a terceira divisão do futebol Paulista pelo Rio Branco, aqui em Americana/SP.
Mais um dos anônimos do futebol que não têm o prazer de fazer fortuna nos gramados.
Neymar e companhia são exceções no mundo do futebol.
A grande maioria ganha o suficiente apenas para sobreviver.
Quando recebe em dia.
Rio Branco (Americana/SP) em 2010.
São Bernardo (São Bernardo/SP) em 2011.
Bragantino (São Paulo/SP) em 2011 e 2012.
Boas atuações e uma provável boa negociação de seu empresário o levaram ao Corinthians.
E em sua primeira partida como titular ele faz dois belos gols.
Um clássico contra um tradicional rival.
Grande repercussão e cobertura da mídia.
E de desconhecido de cabelos chamativo passa a ser reconhecido e notado.
De uma posição discreta em cidades do interior para protagonismo em um grande centro.
É uma mudança muito grande.
A vida é assim.
Podemos perder o bonde da história.
Mas também podemos agarrar as chances que a vida nos oferece e mudar completamente nosso destino.
Mas não basta ter a chance.
É necessário estar preparado, pois a velocidade da queda pode ser tão vertiginosa quanto a improvável subida.
Nem todos são Romarinho.
Nem só de trabalho e competência histórias assim são compostas.
Sorte.
Carisma.
Influência.
Não existe fórmula.
É o mistério da vida.
Nem todos os jogadores vencem.
Se alguém faz um gol, outro alguém leva.
Ação e reação.
Referência
http://en.wikipedia.org/wiki/Rom%C3%A1rio_Ricardo_da_Silva
Você acha seu trabalho difícil?

A grama do vizinho parece sempre mais verde que a de nosso jardim.
Isso de fato até pode ser verdade em algumas situações.
Mas não é regra.
A aparência vistosa e perfeita é na realidade ilusão criada pela distância que estamos.
Se nos aproximarmos veremos imperfeições.
Toda grama tem buracos e formigas se olharmos de perto ou caminharmos sobre ela.
O pensamento de nossa grama não ser tão perfeita se dá por esse simples motivo.
Vivemos nossa realidade e imaginamos a realidade do vizinho.
Dessa maneira é natural pensarmos assim.
Uma expressão constante de sorriso pode esconder grandes problemas e frustrações.
Photoshop só funciona em imagens.
No dia a dia o que prevalece é a realidade.
É começo de semana e tempo de reclamar do trabalho para muitos.
O trabalho segue a mesma definição acima.
Do mesmo jeito que vemos beleza na paisagem vizinha, muitos veem beleza na nossa.
Segue uma lista de atividades renumeradas para reflexão.
Boa semana!
Pescar atum em alto mar

Efetuar buscas e resgates na Guarda Costeira

Perfurar poços de petróleo

Desarmar minas terrestres

Fazer manutenção de cabos de alta voltagem via helicóptero

Limpar Janelas de Arranha-céu

Ser Bombeiro

Minerar

Cortar árvores

Limpar fossa

Referência
http://www.harryporco.xpg.com.br/os-trabalhos-mais-dificeis-do-mundo/
Airbags são essenciais!

Já falei aqui sobre a evolução dos meios de transporte e a ascensão das motos na sociedade.
No início nem o uso de capacete era obrigatório para os condutores.
E o aumento do número de acidentes entre os motociclistas faz o assunto segurança cada vez mais presente.
Um item que surgiu pouco tempo atrás parece que agora passará a ser realidade no mundo das duas rodas.
Airbag para motoqueiros.
Sim, existe!
Diferente do tradicional equipamento de segurança que equipe boa parte de nossos carros, esse airbag não é instalado no veículo.
O airbag para motos é na verdade um colete para o motoqueiro.
Os coletes com airbag chegaram ao Brasil há algum tempo, em 2001, e em 2002 foram testados pela Polícia Militar em São Paulo.
Os coletes são feitos de nylon, resistentes ao atrito e às pancadas, pesa 1,2 Kg em média, e infla por um cilindro a gás quando o motociclista cai da moto.
O sistema de airbag é acionado quando o fio que conectava o colete no chassi do veículo se rompe.
O gás enche toda a parte traseira do colete e o peito, com uma pressão de 3 Kg.
Deste modo o pescoço, a coluna e a lombar são totalmente protegidos.
A absorção do impacto é 38 vezes superior do que se estivesse sem o colete.
Quando aberto o gás perde a pressão e em alguns minutos o colete se esvazia.



Junto ao capacete, o uso do colete promete reduzir em até 70% o risco de morte.
Especialistas dizem que ele protege coluna cervical, tórax, barriga, costas e o cóccix.
Abaixo definição da regulamentação.
"O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º: Fica obrigatório o uso de coletes infláveis de proteção (colete "airbag") para os condutores de motocicletas e veículos similares nas vias públicas urbanas.
Art. 2º: As Prefeituras, através de seus órgãos de fiscalização, procederão as autuações aos que não observarem o preceituado no artigo anterior.
Art. 3º: As empresas que exploram a atividade de transporte com motocicletas ficam responsáveis pela aquisição e fornecimento dos coletes infláveis de proteção.
Art. 4º: As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 5º: Esta Lei entrará em vigor 120 dias a contar da data de sua publicação."
Existem ainda outros projetos paralelos que visam obrigar as empresas prestadoras de serviços que utilizam motos como veículos funcionais, a disponibilizarem coletes para seus colaboradores.
Só vantagens até então.
Porém existe uma barreira para a real adoção desse importante artigo de segurança.
Os preços desses coletes giram em torno R$ 2.000,00.
Sendo a opção pela motocicleta uma clara alternativa de economia, o valor nesse patamar pode atravancar esse processo.
A importância do projeto é fato.
Do mesmo jeito que eu acredito que todos os carros devem ter airbag como item obrigatório, eu acredito que o governo deve intermediar as negociações para tornar viável para motos.
Segurança acima de tudo.
Sempre.
Referência
http://www.carrodegaragem.com/airbag-moto/
Eu não largo o osso!

O nome do meio é o que difere as gerações.
Herbert, Walker e Prescott.
O mundo achou que Walker havia sido o fim da dinastia iniciada por Herbert.
O reinado de Walker foi marcado por inúmeros problemas e para muitos não deixou saudade.
Era o fim da família no poder.
Ledo engano.
Eis que agora Prescott aparece forte no cenário político e tentar seguir o rumo dos antecessores.
Antes o avô.
Depois o tio.
Agora é a vez de P.
A família Bush está de volta e com força total no cenário político americano.
Parecem enraizados por lá e com uma fixação pelo salão oval da Casa Branca.
Sim, temos um terceiro George Bush nos palanques americanos.
Ele tem um P no meio do nome, para se distinguir do avô (George H. Bush) e do tio (George W. Bush).
H e W, ambos ex-presidentes dos Estados Unidos.
Uma característica o diferencia: ele é latino.
O novo fenômeno do Texas atende pelo poderoso nome de George Prescott Garnica Bush.
Filho de Columba Bush, de origem mexicana, e de Jeb Bush, antigo governador da Florida e filho de George H. Bush.
Analistas políticos indicam que George P. Bush vem atravessando o país tentando atrair uma nova classe de empresários jovens para o Partido Republicano e angariar fundos em nome de candidatos latinos.
Boatos por lá já indicam que ele seria o mais novo candidato à Casa Branca.
George P. é um jovem ambicioso de 36 anos e é considerado o mais bonito do clã Bush.

Sua ascendência latina é indicada como um grande trunfo e uma demonstração do que é a chamada "América moderna", o que pode lhe render muitos frutos futuros. Muitos votos, melhor dizendo.
Parece que os Bush querem se perpetuar no comando da nação.
Largar o osso não é algo que passa pela cabeça dos políticos cowboys do Texas.
Não podemos culpá-los.
É natural do ser humano querer e lutar com vontade para manter algo que seja bom.
Quando largar o osso parece inevitável a decisão tomada pela maioria é sempre manter a família no contexto.
A sociedade se comporta dessa maneira desde sua origem.
E assim sempre será.
O problema é que nem sempre a mentalidade de quem está chegando é a mesma dos mais experientes.
Muitas vezes negócios de décadas são destruídos por jovens despreparados ou que assumiram um fardo que não gostariam.
Essa transição deve ser gradual e com predisposição de ambos.
Tudo que é forçado está fadado ao fracasso.
E como se deu o processo com o novo Bush com Mojitos?
Deu-se por vontade ou por pressão?
Nesse caso parece que por muita gana do jovem.
E será que devemos esperar um governo, caso de fato ocorra, nos mesmos moldes de seu tio e avô?
Se for esse caso podemos esperar guerra nos próximos anos.

Mas isso não importa.
Arrumar alguém para destruir é especialidade deles.
A indústria bélica agradece e aguarda ansiosamente esse momento.
Referência
http://br.noticias.yahoo.com/terceiro-bush-ganha-terreno-pol%C3%ADtica-americana-100000753.html
Velhos conhecidos

Já falei aqui sobre os Anos 80 e seu legado e influência nos dias
atuais.
É natural o passado influenciar nosso comportamento.
Nós somos hoje resultado de atitudes e decisões tomadas no passado.
Li uma notícia hoje que me fez repensar essa questão. Questão essa que
tem se tornado recorrente em meus devaneios em virtude de alguns
acontecimentos.
O título da matéria era 'SBT compra direitos e volta a produzir
programa do palhaço Bozo'.
Acredito que cabe aqui uma breve explicação sobre o Bozo, que pode não ser
de conhecimento de todos, principalmente dos jovens.
O palhaço Bozo fez sucesso na década de 1980 no Brasil, mas foi criado
muito antes disso na terra do Tio Sam.
Bozo foi criado em 1946 em uma produção de álbum de discos de histórias
infantis e livros ilustrativos.
Por aqui ele foi exibido pelo SBT (de 1981 a 1991).
O que muitos não sabem ou não se lembram, é que antes disso ele foi
exibido pela TV Record (de 1980 a 1981).
Outros personagens adicionais lhe fizeram companhia ao longo do programa, como o Papai
Papudo, Vovó Mafalda, Kuki, Salci Fufu e o gorila King Bozo.
O programa foi muito popular e teve grande sucesso.
Voltando para 2012, eis que no segundo semestre o palhaço Bozo voltará
a ter programa na TV brasileira.
Um pouco antes disso, e também já comentado por aqui no blog, tivemos a
volta de Carrossel.
O remake da novela infantil foi uma aposta de Silvio Santos e o
resultado demonstra que ele estava certo.
Números indicam a grande audiência do folhetim e seu sucesso com a
garotada e a família brasileira.
E não é só o homem do baú que aderiu a esse expediente.
Essa semana estreou com muito alarde e ao que parece com muito sucesso
o remake de Gabriela.

Originalmente gravado em 1975 a nova versão é parte da grade de
programação diária da Rede Globo no horário de 23h.
Nem bem estreou e o assunto Gabriela alcançou Trend Topics Brasil e
Mundial em mais de uma posição.
Note que são exemplos de programas de forte sucesso no passado que
ganharam roupagem mais atual e estão em nossas casas novamente.
E por que estamos vivendo esse fenômeno?
Por que a cada dia programas do passado estão ressurgindo?
Pura nostalgia dos executivos?
Falta de criatividade para novos produtos?
Medo de arriscar com novidades e receitas supostamente prontas de
sucesso do passado parecem a melhor receita?
Eu não tenho a resposta.
Fato é que me parece que programas, principalmente voltados para o
público infantil, tinham maior sucesso e maior longevidade no passado.
Alguém que tenha passado sua infância em meados dos anos 80 certamente
terá na ponta da língua desenhos e seriados que marcaram.
Os programas atuais parecem mais voláteis e são constantemente trocados
por novos.
Nesse caso parece que a maior oferta que temos hoje contribui para esse
fato.
TV a cabo era exclusividade de poucos no passado.
A pluralidade e diversidade disponível hoje dificulta a criação de
grandes ícones.
E qual será o próximo a ressurgir do passado?
É aguardar pra ver!
Referência
Só a cabecinha

Afirmar previamente.
Predizer.
Dar esperanças a.
Dar a probabilidade de.
Essas são definições do verbo prometer.
Fazer promessas.
Esse termo é extremamente comum no cotidiano das pessoas.
Aprendemos ainda crianças.
- Promete se comportar?
E não menos que instantaneamente a resposta ocorre:
- Sim, pai!
Além da banalização, nesse momento também se inicia o mau uso.
É claro que uma criança irá prometer qualquer coisa em troca de uma conquista momentânea.
Bem como os pais que fazem o questionamento também sabem que a resposta sempre será afirmativa e nem sempre seguida do comportamento esperado.
Mesmo assim ainda estamos no terreno da inocência, pois o ator dessas promessas forçadas pelos pais são crianças sem malícia.
Uma reconhecida conotação de fato negativa e extremamente repugnante de promessas se dá no ambiente político.
Promessas saem da boca dos políticos com a mesma facilidade que pingos caem do céu em dia de fortes chuvas.
E nesse caso podemos fazer um paralelo de nós eleitores com os pais no caso das promessas infantis.
Sabemos que os políticos estão dizendo algo que não será cumprido e em troco de voto e apoio, mas mesmo assim são ouvidos e muitos acreditam na balela eleitoral.
Eu chamo esse comportamento de estelionato eleitoral, mas esse não é o foco que quero trazer para esse assunto hoje.
O fato é que vivemos de promessas.
Fazemos promessas a nós mesmos o tempo todo.
Fazer exercícios regularmente.
Iniciar dieta.
Estudar mais.
Guardar dinheiro.
Promessas em sua maioria vãs e sem comprometimento real com seu cumprimento.
Firmar um compromisso.
Essa é na minha visão a melhor definição de promessa.
Está intimamente ligado a se comprometer realmente com o que está sendo dito.
A banalização do seu uso descaracteriza e torna sem sentido sua utilização.
Pessoas vivem mentindo e tentando nos iludir com falsas promessas.

Mesmo assim acreditamos em promessas e muitas vezes vivemos equivocadamente em função delas.
- Isso vai mudar, prometo.
- Prometo que foi a última vez.
- Dessa vez será diferente.
- Confie que estamos trabalhando para melhorar isso.
O problema é que muitas vezes norteamos nossas vidas em função de coisas assim.
Promessas, feitas por nós mesmos ou por terceiros, não devem ser tomadas como fator determinante em decisões importantes.
Podem e devem ser consideras, mas até certo limite e nunca esquecendo de levar em consideração o histórico do interlocutor.
Fato e concreto é o que a vida nos apresenta.
Confiar cegamente na boa vontade alheia e orientar a vida em função disso é o mesmo que uma jovem donzela acreditar na frase que dá o título a este post.
- Amor, só a cabecinha, prometo!
Referência
http://www.dicionarioweb.com.br/prometer.html
Cutucando pra valer

Quanto mais dura ou menos próxima de nossos desejos é a realidade, mais buscamos nos aventurar nesse mundo imaginário criado por nossa fértil imaginação.
Especialistas dizem que esse comportamento é perfeitamente normal e dentro de um limite racional aceitável é até benéfico para o ser humano.
Alguns chamam esse fenômeno de fuga da realidade.
Nessa era virtual que vivemos muitos comportamentos foram modificados e o imaginário pode ser erroneamente confundido com o virtual.
Muitos têm feito dessa fuga uma imersão absoluta no mundo virtual.
Para esses a interação com o mundo exterior é muito mais fácil através dos meios digitais e cada vez mais se afastam das pessoas e vivem um mundo diferente e isolado.
A internet fornece muitas facilidades sem as quais seria difícil viver hoje.
Muitos serviços à disposição sem sairmos de casa ou enquanto estamos em trânsito.
Sonhos do passado que se tornaram realidade nos dias atuais.
E pensando que estamos em visível evolução, o céu é o limite nesse assunto. Se é que existe limite.
Mas como tudo na vida, o que tem potencial para ser bem utilizado pode também ser utilizado de outras formas.
Falo isso não apenas de coisas ruins que podemos encontrar na grande rede, como manuais de fabricação de bomba, material de pedofilia e inúmeros outros.
Os benefícios da internet se usados em exagero podem causar uma dependência tão complexa e danosa como uma dependência química.
Esqueça Neo e Trinity.

Matrix só funciona no cinema.
Abdicar da própria vida em sociedade para ser alguém que só acontece de fato em sites de relacionamento e jogos é perigoso.
Pode não ser simples atender o telefone que irá te resgatar dessa nova realidade.
Não espere um Morpheus que acreditará cegamente em você. Se adiante e seja o primeiro a acreditar.
Nem todos são agentes Smith tentando acabar com você. A maior perseguição é a que está dentro de nós e parece não ter fim.
Um passo dado pode ser difícil de reverter.
Nada deve sobrepor o contato humano.
Compartilhar um olhar.
Trocar um sorriso.
Receber um abraço.
Praticar esporte.
Transar.
Viver.
Completar e substituir não são sinônimos.
Somos formados por órgãos e sentimentos, e não por mouse, teclado e etc.
Vivemos em um lar e não em uma home page.
Devemos respeito a nossos pais e não aos moderadores.
Compartilhem experiências e não links.
O mundo virtual é importante e necessário, equivocado seria dizer o contrário.
Só não pode ser único.
Existem coisas que devemos de fato fazer e sentir.
Acreditem, cutucar pode ser muito melhor pessoalmente.
Nem todos são Neymar, Luan e Gustavo

Até a mais incrível sensação pode se tornar cansativa se ocorrer rotineiramente e sempre da mesma maneira.
A variação é o segredo da longevidade de tudo em nossa vida.
Se até as melhores coisas em nossa vida sofrem a ação impiedosa da monotonia, imagine as coisas que são reconhecidamente definidas como meia-boca.
É clichê e está surrado demais, mas a vida é única e demasiado breve.
Não é justo empurrar com a barriga e deixar que o vento nos guie.
Uns tem a rédea em suas mãos desde cedo. Outros demoram a perceber em que se transformou sua vida.
Não importa qual dos lados dessa moeda você seja, desde que seja um.
Isso significa que recobrou a consciência e está redefinindo a rota e com o leme em mãos irá buscar a felicidade.
Veja o caso de Neymar.
Estrela que transcendeu o mundo do futebol.
É o maior garoto propaganda do nosso país.
Podemos ver sua imagem diariamente associada à marca de refrigerante, operadora de telefonia móvel, marca de bateria e qualquer outra coisa que esteja disposta a pagar milhões para ter o menino prodígio anunciando seus produtos ou serviços.
Apesar de tudo isso não podemos esquecer que ele é um jogador de futebol e faz parte de uma equipe.
E como futebol é um esporte coletivo o sucesso do próprio Neymar depende do esforço e dedicação de seus companheiros, muito menos reconhecidos e remunerados que o novo reizinho da Vila.
É justo outros carregarem o piano, fazendo o trabalho duro para alcançar um objetivo do grupo e na hora de colher os louros das vitórias os que trabalharam duro serem preteridos e ficarem relegados a um segundo plano?
É correto uns trabalharem duro enquanto outros levam a vida na flauta?
Não vejo justiça nenhuma nisso. E quem disse que o mundo é justo?
Claro que alguns irão alegar que se você não tem estrela terá que trabalhar muito e se contentar com o pouco que tem.
É um ponto de vista e como todos os outros deve ser respeitado.
Pessoas são endeusadas e parecem ser tão especiais que não precisam de nada ou ninguém.
Jovens de sucesso têm surgido e são aclamados.
Neymar, Luan Santana, Gustavo Lima.
Jovens, ricos, idolatrados.
Espero que no fundo eles saibam que estão em posição de destaque por mérito próprio e também pelo esforço de muitos.
Que saibam, reconheçam e não reneguem.
E isso se aplica também em nossa vida de meros mortais.

Quem ajudou na subida pode não estar embaixo no momento da queda para amortecê-la.
Santa Tartaruga!

Nem sempre respeitamos os limites, mas certamente não é por desconhecermos a proibição.
O que vários motoristas desconhecem é que transitar com velocidade inferior à mínima permitida para a via é infração, e pode gerar multa.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê ambas as infrações. Conforme legislação nele descrita, é infração de trânsito tanto trafegar com excesso à velocidade máxima permitida para a via quanto trafegar em velocidade inferior ou abaixo da metade da máxima permitida.
O artigo 219 do CTB detalha:
Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita:
Infração – média – 4 pontos;
Penalidade – multa;
Competência: Município.
Contudo, necessário observar que, três exceções estão previstas neste artigo, onde são permitidas velocidade inferiores à metade da máxima estabelecida. São elas:
- Quando as condições do tráfego forçar uma velocidade reduzida, como: congestionamentos, obras, buracos, etc.;
- Quando as condições meteorológicas impuserem uma velocidade menor, como: chuva, neblina, neve, etc.;
- Quando o veículo estiver na faixa da direita. Neste caso também é permitida velocidade inferior à metade da máxima estabelecida, porque o condutor poderá reduzir a velocidade na faixa da direita para desembarcar um passageiro, para localizar um endereço, para adentrar em garagem ou para convergir à direita, situações que justificam a velocidade inferior à metade da máxima prevista pela sinalização.
No entanto uma condição primordial deve ser observada para que essas três exceções fiquem caracterizadas.
Somente não será caracterizada a infração se a velocidade inferior à metade da máxima permitida não retardar ou obstruir o trânsito.
Mesmo que essa tipificação esteja claramente definida no CTB existe um grande problema em relação a essa infração.
A real caracterização da infração é uma dificuldade e uma grande barreira à fiscalização.
Para medir essa velocidade mínima, deve-se utilizar equipamento ou instrumento hábil, da mesma forma que a medição da velocidade máxima, vez que a velocidade deve obrigatoriamente constar no Auto de Infração.
Como a maioria dos radares estão programados para as infrações de excesso de velocidade, este tipo de infração muitas vezes não é autuada.
Exemplo claro dessa situação ocorre com caminhões, que devido ao excesso de peso transitam pelas vias com velocidade muito inferior à metade da mínima permitida, causam grandes transtornos, retardando e obstruindo o trânsito.
Trato esse assunto hoje pois muitos acidentes são ou podem ser causados devido à lentidão extrema de alguns veículos.
Presenciei hoje uma situação como essa.
Um caminhão estava trafegando lento demais. Posso afirmar que ele quase não estava se movendo.
Um senhor estava com um carro atrás dele e ficou impaciente.
Impaciência e insegurança podem ser letais no transito.
Ao se afobar ele jogou o carro na tentativa de ultrapassagem e de frente outro veiculo veio a seu encontro.
Para sorte dos envolvidos o motorista que vinha na direção do afoito senhor teve reflexo e calma para tirar para o acostamento evitando maiores problemas.
Infelizmente nem sempre histórias como essa, que ocorrem diariamente, têm final feliz.
É preciso fiscalização sobre esses veículos extremamente carregados que rodam em nossas vias.
Além de ser um fator a mais para causar acidentes, eles são fator determinante na degradação dos pavimentos de nossas ruas e estradas.
Referência
http://helpmultas.blogspot.com.br/2012/01/multa-por-velocidade-inferior-metade-da.html
E se não fosse a cana!
O governo trabalha em um novo pacote de medidas para retomar a competitividade da indústria nacional do etanol.
As ações planejadas pela União envolvem desde a redução de impostos cobrados sobre os investimentos para a ampliação da produção do combustível até a retirada de tributos que elevam o preço final do biocombustível vendido nos postos.
O plano é reduzir ou até mesmo zerar a cobrança de PIS/Cofins que hoje incide sobre o etanol.
Atualmente, o consumidor paga, em média, R$ 0,12 referentes a esses dois impostos para cada litro de etanol que adquire na bomba.
Outros R$ 0,55 referem-se ao ICMS faturado pelos Estados.
A redução dos tributos federais também pode envolver o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Com a queda do IPI sobre equipamentos, o governo quer incentivar a abertura de novas unidades de produção.
Os detalhes do novo pacote de incentivos estão sendo esmiuçados pelos ministérios de Minas e Energia (MME) e pela Fazenda.
O governo admite que perdeu a mão na liderança mundial que detinha nessa indústria e está disposto a tomar decisões para recuperar o espaço perdido.
O governo sustenta que não está parado, vendo o setor ruir.
Do ano passado para cá, a União tomou medidas para tentar proteger e ampliar a indústria nacional do álcool.
Por meio do BNDES, passou a oferecer linhas de financiamento para estocagem de produção. O mecanismo ajuda a resolver o problema de fluxo de caixa das usinas.
Para incentivar novos investimentos, o BNDES criou um programa para financiar a renovação e ampliação dos canaviais, outro problema grave enfrentado pelo setor.
Essa nova indicação do governo federal é tardia e visa reajustar o rumo de um navio sem direção.
O álcool combustível não é mais garantia de economia para milhões de brasileiros donos de carros bicombustível.
Em todos os estados essa opção não vale mais a pena, salvo raras e sazonais exceções.
Mesmo em épocas de safra da cana, conhecida tradicionalmente pelo grande volume produtivo e consequente preço atrativo nas bombas, o combústivel não tem sido competitivo.
Na contramão dessa tendência a frota de carros com capacidade de rodar usando etanol só aumenta nas ruas.
O número de carros flex fabricados e vendidos é extremamente superior ao carros somente movidos a gasolina.
Estima-se que cerca de 86% dos carros vendidos são flex.
Quem compra um carro bicombustível pensa em fazer economia na hora de abastecer, encher o tanque de álcool era uma alternativa para gastar menos, agora quando chega ao posto o motorista se da conta que não tem mais opção.
A oferta limitada do etanol não é explicada somente pelo aumento da frota de carros flex no país.
A competição com o açúcar, a quebra consecutiva de safras, o crescimento lento do plantio de cana e a falta de políticas de incentivo estão por trás do estrangulamento.
O Brasil já teve 60% de sua cana destinada para produção de etanol. Hoje estimasse que esse percentual é de 51%.
Esse novo plano chamado extraoficialmente de Pró-Etanol não me anima.
Devemos lembrar que o país foi um dos pioneiros no desenvolvimento de alcool combustivel.
Em 1975 foi criado o Pró-Álcool ou Programa Nacional do Álcool, financiado pelo governo do Brasil.
O programa tinha como objetivo a substituição em larga escala dos combustíveis veiculares derivados de petróleo por álcool.
O programa foi efetivo e trouxe resultado positivos durante muito tempo.
Porém o setor viveu completo abandono nos últimos anos e nós consumidores, como sempre, pagamos a conta.
Eu li que algumas montadoras cogitavam fabricar alguns veículos populares (na verdade de populares não tem nada) novamente movidos apenas por gasolina.
Essa alternativa iria baratear os veículos e não mudaria nada para o consumidor, que já é obrigado a abastecer com gasolina.
Isso seria um retrocesso enorme no pensamento ambiental em tempos que a sustentabilidade é tão aclamada.
O Pró-Etanol será efetivo?
E mais importante, será duradouro?
É esperar para ver o que de fato irá ocorrer e se teremos novamente condições de optar por um combustível mais barato e ecologicamente correto.
Referência
http://www.abla.com.br/governo-costura-novo-pacote-pro-etanol/
As ações planejadas pela União envolvem desde a redução de impostos cobrados sobre os investimentos para a ampliação da produção do combustível até a retirada de tributos que elevam o preço final do biocombustível vendido nos postos.
O plano é reduzir ou até mesmo zerar a cobrança de PIS/Cofins que hoje incide sobre o etanol.
Atualmente, o consumidor paga, em média, R$ 0,12 referentes a esses dois impostos para cada litro de etanol que adquire na bomba.
Outros R$ 0,55 referem-se ao ICMS faturado pelos Estados.
A redução dos tributos federais também pode envolver o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Com a queda do IPI sobre equipamentos, o governo quer incentivar a abertura de novas unidades de produção.
Os detalhes do novo pacote de incentivos estão sendo esmiuçados pelos ministérios de Minas e Energia (MME) e pela Fazenda.
O governo admite que perdeu a mão na liderança mundial que detinha nessa indústria e está disposto a tomar decisões para recuperar o espaço perdido.
O governo sustenta que não está parado, vendo o setor ruir.
Do ano passado para cá, a União tomou medidas para tentar proteger e ampliar a indústria nacional do álcool.
Por meio do BNDES, passou a oferecer linhas de financiamento para estocagem de produção. O mecanismo ajuda a resolver o problema de fluxo de caixa das usinas.
Para incentivar novos investimentos, o BNDES criou um programa para financiar a renovação e ampliação dos canaviais, outro problema grave enfrentado pelo setor.
Essa nova indicação do governo federal é tardia e visa reajustar o rumo de um navio sem direção.
O álcool combustível não é mais garantia de economia para milhões de brasileiros donos de carros bicombustível.
Em todos os estados essa opção não vale mais a pena, salvo raras e sazonais exceções.
Mesmo em épocas de safra da cana, conhecida tradicionalmente pelo grande volume produtivo e consequente preço atrativo nas bombas, o combústivel não tem sido competitivo.
Na contramão dessa tendência a frota de carros com capacidade de rodar usando etanol só aumenta nas ruas.
O número de carros flex fabricados e vendidos é extremamente superior ao carros somente movidos a gasolina.
Estima-se que cerca de 86% dos carros vendidos são flex.
Quem compra um carro bicombustível pensa em fazer economia na hora de abastecer, encher o tanque de álcool era uma alternativa para gastar menos, agora quando chega ao posto o motorista se da conta que não tem mais opção.
A oferta limitada do etanol não é explicada somente pelo aumento da frota de carros flex no país.
A competição com o açúcar, a quebra consecutiva de safras, o crescimento lento do plantio de cana e a falta de políticas de incentivo estão por trás do estrangulamento.
O Brasil já teve 60% de sua cana destinada para produção de etanol. Hoje estimasse que esse percentual é de 51%.
Esse novo plano chamado extraoficialmente de Pró-Etanol não me anima.
Devemos lembrar que o país foi um dos pioneiros no desenvolvimento de alcool combustivel.
Em 1975 foi criado o Pró-Álcool ou Programa Nacional do Álcool, financiado pelo governo do Brasil.
O programa tinha como objetivo a substituição em larga escala dos combustíveis veiculares derivados de petróleo por álcool.
O programa foi efetivo e trouxe resultado positivos durante muito tempo.
Porém o setor viveu completo abandono nos últimos anos e nós consumidores, como sempre, pagamos a conta.
Eu li que algumas montadoras cogitavam fabricar alguns veículos populares (na verdade de populares não tem nada) novamente movidos apenas por gasolina.
Essa alternativa iria baratear os veículos e não mudaria nada para o consumidor, que já é obrigado a abastecer com gasolina.
Isso seria um retrocesso enorme no pensamento ambiental em tempos que a sustentabilidade é tão aclamada.
O Pró-Etanol será efetivo?
E mais importante, será duradouro?
É esperar para ver o que de fato irá ocorrer e se teremos novamente condições de optar por um combustível mais barato e ecologicamente correto.
Referência
http://www.abla.com.br/governo-costura-novo-pacote-pro-etanol/
Introduzindo Ursinho Blau Blau
O tempo é cruel.
Essa afirmação é cada vez mais verdadeira.
O espelho diariamente nos demonstra situações que corroboram a crueldade da ação do tempo.
Ao envelhecer temos cada vez mais contato com gerações mais novas e isso pode ser traumático para ambos.
Estava hoje conversando e um assunto veio à tona em função de do programa A Fazenda da Record.
Um dos participantes da conversa é nascido na década de 90.
Como pode alguém ter nascido após 1992, 1993?
E pior que ter nascido nessa data é ter nascido nessa data e já ter mais de 20 anos.
Para alguém nascido na década de 70 como eu isso soa um pouco estranho.
Voltando à conversa, nosso amigo 'bebezinho' nunca tinha ouvido falar em 'Ursinho Blau Blau'.
Como pode alguém nunca ter ouvido e cantarolado 'Ursinho Blau Blau'?
Essa música é um hino junto com muitos outros que marcaram os Anos 80.
Tive o privilégio de presenciar uma década de renomada riqueza cultural.
Até hoje sucessos são lembrados e não são raras festas com musicas exclusivas desse período.
É um exercício diário e um enriquecimento pessoal conviver com gerações diferentes.
O impacto que nossos antecessores tiveram com minha geração deve ser o mesmo que minha geração tem com o pessoal pós 90.
Comportamentos liberais e imersão tecnológica são normalmente pontos que denotam diferenças entre gerações.
Esse convívio só faz enriquecer os envolvidos.
Voltemos aos anos 80.
Os ecos dos anos 80 são ouvidos até hoje na nossa cultura e na nostalgia de muitos que a viveram. Baladas como a Festa Ploc e Projeto Autobahn não deixam a chama dos anos 80 se apagar. Músicas dos anos 80 embalam não só os mais velhos que eram adolescentes na época, mas também jovens que curtem a animação dos flashbacks, telões com filmes e clipes e até mesmo uma partidinha de Atari, um dos símbolos dos anos 80.
Ouça 'Ursinho Blau Blau' enquanto clica sobre os nomes abaixo para visualizar.
Os que não conhecem passarão a entender um pouco dos ícones dos Anos 80.
Os demais irão relembrar e se deliciar.
Divirta-se!
Fonte: Remember 80
Abriendo las piernas
Seu território principal é delimitado a sul e a leste pelo Mar Mediterrâneo, com exceção a uma pequena fronteira com o território britânico ultramarino de Gibraltar; ao norte pela França, Andorra e pelo Golfo da Biscaia e ao noroeste e oeste pelo Oceano Atlântico e por Portugal.
O território espanhol inclui ainda as Ilhas Baleares, no Mediterrâneo, as Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, próximas da costa Africana e duas cidades autônomas no norte de África, Ceuta e Melilla, que fazem fronteira com o Marrocos.
Com uma área de 504 030 km², a Espanha é, depois da França, o segundo maior país da Europa Ocidental e da União Europeia.
O país foi uma importante fonte de influência para outras regiões, principalmente durante a Era Moderna, quando se tornou um império mundial que deixou como legado mais de 400 milhões de falantes do espanhol espalhados pelo mundo.
O país sempre foi um destino muito procurado por brasileiros em viagens de turismo e também em busca de melhores oportunidades de trabalho, mesmo que de maneira ilegal.
Desde 2002, após um aquecimento da economia gerado por um boom imobiliário, houve um aumento na oferta de empregos na Espanha e o país se converteu em um dos destinos preferidos de imigrantes de todo o mundo.
Os brasileiros descobriram as oportunidades que a Espanha oferece e hoje são a sétima população com maior presença no país - mas dos 110 mil imigrantes apenas 68 mil vivem legalmente.
Além das oportunidades de trabalho, a facilidade da língua, o clima e a presença dos compatriotas fazem o contingente aumentar a cada ano.
Por conta desse cenário a relação entre os visitantes brasileiros e o país europeu foi muito difícil nos últimos anos e alguns casos extremos foram noticiados amplamente pela imprensa nacional.
Títulos como ‘Espanha barra e deporta brasileiros’ se tornaram corriqueiros em nossos telejornais.
Esses dados oficiais indicam que por volta de oito viajantes por dia eram barrados e a principal reclamação dos brasileiros era que a embaixada brasileira não oferecia nenhum suporte aos envolvidos nesse imbróglio internacional.
Relatos de pessoas que se viram envolvidas nessa situação indicam maus tratos aos brasileiros que eram detidos ao desembarcar.
Uma jovem contou que ficou retida com outras 40 pessoas durante três dias: sem banho e comendo pão duro, carne seca e batatas fritas esmagadas.
Era o fim de um sonho profissional que nem havia começado ou o precoce fim de férias dessas pessoas.
Pelo direito internacional, cada nação tem liberdade para decidir sobre a entrada de estrangeiros em seu solo, e as justificativas das recusas não são obrigatórias.
Os motivos para a não admissão dos brasileiros, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, foram a falta da carta-convite, um documento exigido a estrangeiros pelo governo espanhol, e de dinheiro comprovado para arcar com os custos da estadia.
A Espanha vivia um bom momento na economia e adotou políticas para se proteger da invasão de estrangeiros.
Essa atitude espanhola teve reflexo nas políticas brasileiras para admissão de espanhóis em solo tupiniquim.
Conhecido por deixar suas portas abertas a quem quiser adentrar em nosso solo, o Brasil passou a dificultar e até barrar espanhóis em um movimento de retaliação diplomático.
Após um período de ações extraoficiais nesse sentido o Brasil adotou oficialmente o exercício da reciprocidade e tornou mais rígida a seleção dos espanhóis que podem entrar no país. Turistas espanhóis terão, entre outras exigências, que comprovar bilhete de ida e volta, o mínimo de R$ 170 por dia de permanência e comprovação da reserva do hotel ou carta-convite do anfitrião, caso o viajante fique em casa particular.
Diante de sucessivas reclamações de maus-tratos sofridos por brasileiros no aeroporto de Barajas, em Madri, o Brasil passou a adotar, desde abril, critérios semelhantes para o ingresso de espanhóis no território brasileiro.
Após esse movimento brasileiro a Espanha se pronunciou.
"Sabemos que foram colocados alguns problemas nos últimos anos, mas as autoridades competentes espanholas estão estabelecendo medidas efetivas que agilizarão os trâmites para facilitar a entrada de cidadãos brasileiros", disse o rei da Espanha, Juan Carlos 1º, fez um discurso no Itamaraty essa semana.
O rei disse ainda que os brasileiros "são muito bem-vindos na Espanha" e destacou a "cooperação construtiva" entre os dois governos para superar o impasse.
Em comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira, fica definido que a carta-convite a ser apresentada por brasileiros em viagem ao país europeu será mais simplificada, por exemplo.
Mas analisando a situação fico com dúvidas sobre o real motivo desse relaxamento espanhol no tocante à entrada de brasileiros.
Será que essa decisão é apenas resultado de acordo diplomático entre os dois países?
Tenho minhas dúvidas.
A tão falada crise no mercado internacional não tem poupado ninguém e muitos países têm revisto decisões antes imutáveis.
Já falei sobre a mudança ocorrida em solo americano para facilitar a entrada de turistas e dinheiro brasileiro no post Quem te viu e quem te vê, Tio Sam.
E parece que temos movimento parecido na Espanha.
Acho que a possibilidade crescente do dinheiro verde e amarelo aquecer o mercado espanhol está se sobressaindo e a arrogância e acidez de praxe estão sendo deixadas de lado.
Nem sempre quem nos abraça quer demonstrar carinho. Pode ser apenas um subterfúgio para nos ver pelas costas.
Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha
http://www.istoe.com.br/reportagens/1198_ESPANHA+BARRA+BRASILEIROS
O Clube dos 100
A contagem do censo mostrou que são sete milhões de idosos a mais do que há dez anos.
A expectativa de vida aumentou três anos, de 70,5 para 73,1.
Os homens e mulheres que passaram dos cem anos, ajudaram na conta.
Bahia é o estado com o maior número de brasileiros centenários, com 3.525.
Depois vem de São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597).
Os dados são referentes ao Censo Demográfico 2010 e hoje podem ser um pouco diferentes, para mais ou para menos.
Alguns países celebram o centenário de um cidadão com uma carta do presidente ou do monarca, ou mesmo com algum prêmio em dinheiro.
Como o número de centenários é relativamente baixo hoje em dia, esse tipo de tratativa especial ainda é possível.
Mas o 'Clube dos 100' tem crescido e vai ser aumentar exponencialmente nos próximos anos.
Institutos fizeram projeção para cinco países que serão habitados por nada mais nada menos que 1 milhão de centenários cada um.
É isso mesmo! Países com mais de 1 milhão de habitantes com mais de 100 anos!
Cinco países terão população acima dos 100 anos superior a 1 milhão de pessoas até o fim do século.
China deve atingir essa marca em 2069 enquanto o Brasil em 2100.
Veja no gráfico abaixo os países que atingirão essa marca e quando.

Essa perspectiva me causa grande felicidade e preocupação.
A possibilidade de viver 100 anos e cada vez com mais autonomia é sonho do ser humano desde sempre.
A longevidade extrema é busca sem fim.
Dedicamos boa parte de nossa até então curta vida policiando nossos atos em prol de um viver mais saudável e duradouro.
Parece que Oscar Niemeyer, que já foi referenciado em um dos posts, deixará de ser a exceção absoluta em um futuro não tão distante.
A preocupação consiste no fato de que devemos, em função dessa constatação, mudar rápida e drasticamente nossos cuidados em relação aos idosos.
Não estamos preparados para lidar com essa legião de idosos que está se demonstrando.
Nós jovens não temos paciência e não tratamos essa questão em nossas prioridades quando discutimos o planejamento de nossa nação.
É preciso mudar a maneira de pensar e conduzir esse tema.
Não iremos querer ser os centenários de amanhã se os jovens tiverem o mesmo comportamento que nós temos hoje com nossos velhinhos.
Respeito, dignidade e adoção de políticas públicas voltadas para o bem-estar dessa camada crescente da população é nossa obrigação.
Referência
É o poste mijando no cachorro mais uma vez

Bancos são instituições intermediárias entre agentes superavitários e agentes deficitários, que exercem, além de outras, a função de captar os recursos dos superavitários e emprestá-los a juros aos deficitários, gerando a margem de ganho denominada de spread bancário.
Todo banco, público ou privado, apresenta estas características.
Os bancos têm também por funções depositar capital em formas de poupança, financiar automóveis e casas, trocar moedas internacionais, realizar pagamentos, entre outros.
Tipos de bancos
- Banco comercial - Instituições de crédito caracterizadas pela captação de fundos, através de operações passivas como os depósitos à vista, a prazo e com pré-aviso, os depósitos de poupança, os certificados de depósitos e os fundos de investimentos, e pela cedência de fundos (crédito bancário), através de operações ativas de curto, médio e longo prazos, podendo estas serem de caráter comercial (letras) ou financeiro (relação cliente/banco); finalmente, pela prestação de serviços (proveitos), como as garantias bancárias, a venda de moeda, pagamentos periódicos, guarda de valores e custódia de títulos.
- Banco de investimento - Instituições que auxiliam pessoas físicas ou jurídicas a alocar o seu capital nos mais diversos tipos de investimento, como por exemplo, no mercado financeiro ou na BMF.
- Banco de desenvolvimento - Instituições que financiam projetos cuja finalidade é promover o desenvolvimento econômico de uma dada região.
- Banco misto (grande parte das instituições bancárias do Brasil são mistas, sendo Bancos de Crédito e de Poupança).
Não conseguimos viver sem os bancos. Cedo ou tarde iremos precisar deles.
Existem pessoas que afirmam não precisar em nada de instituições financeiras e vivem alheias a esse mundo financeiro. Elas afirmam que tratam tudo com 'dinheiro vivo' e para nada precisam interagir com os bancos.
Essa afirmação é extremamente complexa de se cumprir. A sociedade se desenvolveu em torno de transações bancárias e está dentro de nossa maneira de pensar e agir.
Empresas em geral pagam através de bancos, por segurança precisamos deles para armazenar nosso rico dinheiro, se precisamos de crédito temos que recorrer a eles, e tudo o resto que sabemos.
Exceções à parte, a maioria de nós necessita muito dos bancos.
A necessidade de acesso físico às agências bancárias foi reduzida significantemente nos últimos anos.
O avanço da internet e a inserção dela em nosso dia-a-dia fez com que muitos serviços fossem oferecidos pelos bancos através da rede mundial de computadores.
O internet banking é talvez o serviço mais utilizado pelos correntistas convencionais, que são a maioria.
É claro que isso não acabou com a necessidade da agência física, pois muitos serviços devem e sempre deverão ser feitos direto nas agências e caixas eletrônicos.
A mais básica dessas necessidades é o dinheiro em papel moeda.
Não temos como acessar o intenet banking, fazer um 'saque virtual' e imprimir o dinheiro em nossas impressoras domésticas.
Sempre que precisamos de 'dinheiro vivo' temos que sacá-lo em agências ou caixas eletrônicos.
Isso diminuiu muito com a adesão massiva da população ao uso de cartões de crédito e débito, mais ainda sim é corriqueiro passarmos por uma agência no final da tarde e notarmos a presença de muitos correntistas fazendo saques, principalmente em datas próximas a dias de pagamento.
Nesse ponto chegamos a mais um dos impasses de segurança que a sociedade brasileira enfrenta.
Caixas eletrônicos estão espalhados pelo país nos mais diversos locais com o simples intuito de facilitar o acesso da população em geral, teoricamente ampliando o horário de atendimento dos bancos, bem como diminuindo a necessidade de ir até agências para proceder operações básicas.
E em função desse cenário, um fenômeno tem crescido ultimamente.
A praga que mais tem se espalhado nos últimos tempos e para qual nenhum 'pesticida policial' parece ter surtido efeito real atende pelo nome de 'explosão a caixas eletrônicos'.
Nada escapa à ação desses criminosos organizados e armados de explosivos com capacidade de destruição muito grande.
Padaria, posto de combustível, supermercado e qualquer outro ponto viraram alvos em potencial desses criminosos.
Estabelecimentos comerciais que instalaram caixas eletrônicos em suas dependências com o intuito de atrair um fluxo maior de clientes estão fazendo o movimento contrário.
O medo se espalha e temos cada vez mais medo de usar o serviço, mesmo quando precisamos muito. Muitos optam por esperar até o dia seguinte, ir até a agência, enfrentar filas e ter uma sensação de maior segurança.
Os casos se sucedem e autoridades falam sobre o assunto periodicamente.
De concreto nada é feito no sentido preventivo.
Em função desse cenário de total medo e insegurança quem sai perdendo é o consumidor, como de costume.
O sumiço dos pontos bancários dificulta nossa vida e nos faz cada vez mais reféns do sistema.
Imaginem se todos os problemas forem resolvidos dessa maneira. Eliminar possíveis pontos de vulnerabilidade ao invés de agir com mão forte na repressão aos criminosos.
Nesse ritmo em um futuro próximo nossa vida será individual.
- Não poderemos ir mais até a padaria, pois elas não existirão. Todos nós teremos máquina de pão em casa.
- Supermercados serão lojas virtuais e as entregas feitas a domicílio.
- Postos de combustível atenderão na modalidade self-service. Nós mesmos iremos abastecer nossos carros e um sensor na boca do tanque irá proceder o débito automático em nossas contas.
- Todos teremos que ter quintal em casa. Condomínios deverão ter quintal coletivo. Isso para facilitar a criação de gado, já que o acesso à carne ficará cada vez mais restrito sem lojas físicas.
- Shows musicais serão todos virtuais, evitando grandes aglomerações.
É fato que a sociedade é uma entidade em constante transformação, mas tais mudanças devem ocorrer conforme a evolução da espécie e não motivadas por medo de algo que não temos capacidade de controlar.
É o poste mijando no cachorro mais uma vez. Cedo ou tarde o poste cai!

Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco
Vapt-Vupt!

O Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo (TAV RJ-SP) ou ainda TAV Brasil é um projeto do governo federal de trem de alta velocidade com a função de interligar as duas principais metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro.
Um projeto antigo do governo do estado de São Paulo já previa a instalação de um ramal de trem rápido entre Campinas e São Paulo, denominado trem Expresso Bandeirantes.
Como alternativa, o novo estudo técnico de viabilidade incluiu ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro numa só linha de 518 km de extensão.
O projeto, se for implantado, marcará a entrada do Brasil no pequeno grupo de países que possuem esse tipo de transporte.
A intenção do governo, inicialmente, era de que o "trem-bala" estivesse pronto para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
Porém, atrasos na preparação do edital de licitação apresentados em outubro de 2009 comprometeram o prazo de início das obras e dificilmente o projeto estará pronto em tempo de contemplar a Copa do Mundo de 2014.
Novos atrasos adiaram o processo de licitação para abril de 2011 e, depois, para julho de 2011.
A possibilidade de apenas um consórcio, o coreano, entrar na disputa, foi um dos argumentos para o adiamento do leilão.
Além da integração de três regiões metropolitanas, o TAV ligará os dois maiores aeroportos internacionais do Brasil: Guarulhos e Galeão, além de Viracopos.
Haverá porém, a desativação do aeroporto Campo de Marte, em Santana, na zona norte da capital paulista, onde será implantado um terminal de passageiros e o pátio de manobras dos trens.
Um mapa do traçado proposto pode ser visto no site do IpeaMapas.
O custo inicialmente previsto pelo governo federal para a conclusão de todo projeto era de 33 bilhões de Reais, dos quais 20,8 bilhões seriam financiados pelo BNDES.
As cifras são astronômicas e nos fazem pensar na real necessidade e na verdadeira intenção dos envolvidos no projeto.
O Brasil é um país que abdicou totalmente de sua linha ferroviária, situação essa que já foi tema de um de meus posts.
O "trem-bala" seria de grande utilidade em minha opinião, mas tenho dúvidas sobre a condução do projeto.
É correto sair do total estádio de inércia nesse sentido e partir direto para a implantação de um projeto tão ambicioso e grandioso como esse?
Penso que deveria ser algo gradativo, iniciando com a reativação da linha férrea normal, e num segundo momento estudar esse passo maior.
Eu sempre duvidei que isso de fato saísse do papel.
Mas hoje li no jornal que a Etav (Empresa do Trem de Alta Velocidade) irá começar dentro de um mês.
A Etav é a estatal criada para gerenciar o projeto "trem-bala" no país e será presidido por Bernardo Figueiredo, escolhido por Dilma Rousseff como comandante da estatal.
Não bastasse a complexidade natural do projeto, nossa excelentíssima presidente fez questão de politizar mais esse cargo.
Esse mesmo senhor Bernardo havia sido indicado por ela para a presidência da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e foi rejeitado pelo Senado.
Por questões como essa e pelo histórico brasileiro na condução de projetos dessa natureza eu temo por sua condução e óbvio receio, para não dizer certeza, de favorecimento e superfaturamento.
Resta-nos esperar utopicamente pelo bom andamento e honesto gerenciamento desse importante avanço nos transportes em nosso país.
Referência
Olha a cobra!

Acabamos de adentrar o mês de junho.
Estamos no primeiro final de semana do sexto mês de 2012.
E hoje estive na minha primeira festa junina desse ano.
As festas juninas são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente.
A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc., estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão.
As roupas 'caipiras' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal.
Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo.
Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho.

Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX.
Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa que estive hoje foi em um colégio e por conta disso tem suas particularidades que fazem com que se diferenciem do formato original.
Pais babando na arquibancada da quadra poliesportiva que é palco de danças coreografadas por seus filhos.
Fotógrafos profissionais disputando os melhores lugares para conseguir grandes poses dos pequenos dançarinos caipiras que com certeza irão causar comoção dos pais que não pensarão duas vezes em comprar os caros álbuns que lhes será oferecido nos próximos dias.
É o capitalismo interagindo e se tornando parte importante de nossa engrenagem cultural.
Independente dessas questões paralelas, eu acho muito importante a preservação de nossas raízes culturais.
Se uma dessas crianças se interessar em pesquisar a origem da festa e o porquê da existência dela, a festa já terá cumprido seu objetivo.
Mas isso ficará pra depois, porque no momento eles estão interessados em brincar com os inúmeros brinquedos conseguidos nas inúmeras brincadeiras dentro da festa, como pescaria, tiro ao alvo e muito mais.
Ainda temos dois meses de festas dessa natureza.
Dois meses porque o mês de julho também recebe tais comemorações, só que renomeadas para festa julina, por razões óbvias.
Evolução tecnológica e transformação cultural são inevitáveis e positivas, mas não podemos olhar o futuro e apagar nosso passado.
Viva a tradição e as festas populares!
Não deixe de ir a uma festa dessas. Elas ocorrem semanalmente durante esses meses. Sempre terá um lugar perto de você.
Se você gostava quando criança, não prive seu filho desse sentimento.
E mesmo você com restrito gosto alimentar e não adepto a comidas típicas de festas juninas não tem desculpa.
Hoje muitas delícias não necessariamente ligadas à festa foram incorporadas ao evento e fazem sucesso.
Para você ficar com vontade e se sentir instigado:
- Arroz Doce
- Bolo de Milho Verde
- Pipoca
- Curau
- Pamonha
- Canjica
- Milho Cozido
- Suco de milho verde
- Quentão
- Batata Doce Assada
- Bolo de Fubá
- Broa de Fubá
- Cocada
- Maria-mole
- Pastel
- Pé de moleque
- Pinhão
- Cuscuz
- Quebra Queixo
- Quindim
- Vinho Quente
Vida longa a essas festas e tudo que preserve a cultura nacional.
Referência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina#Brasil
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