
Até a mais incrível sensação pode se tornar cansativa se ocorrer rotineiramente e sempre da mesma maneira.
A variação é o segredo da longevidade de tudo em nossa vida.
Se até as melhores coisas em nossa vida sofrem a ação impiedosa da monotonia, imagine as coisas que são reconhecidamente definidas como meia-boca.
É clichê e está surrado demais, mas a vida é única e demasiado breve.
Não é justo empurrar com a barriga e deixar que o vento nos guie.
Uns tem a rédea em suas mãos desde cedo. Outros demoram a perceber em que se transformou sua vida.
Não importa qual dos lados dessa moeda você seja, desde que seja um.
Isso significa que recobrou a consciência e está redefinindo a rota e com o leme em mãos irá buscar a felicidade.
Veja o caso de Neymar.
Estrela que transcendeu o mundo do futebol.
É o maior garoto propaganda do nosso país.
Podemos ver sua imagem diariamente associada à marca de refrigerante, operadora de telefonia móvel, marca de bateria e qualquer outra coisa que esteja disposta a pagar milhões para ter o menino prodígio anunciando seus produtos ou serviços.
Apesar de tudo isso não podemos esquecer que ele é um jogador de futebol e faz parte de uma equipe.
E como futebol é um esporte coletivo o sucesso do próprio Neymar depende do esforço e dedicação de seus companheiros, muito menos reconhecidos e remunerados que o novo reizinho da Vila.
É justo outros carregarem o piano, fazendo o trabalho duro para alcançar um objetivo do grupo e na hora de colher os louros das vitórias os que trabalharam duro serem preteridos e ficarem relegados a um segundo plano?
É correto uns trabalharem duro enquanto outros levam a vida na flauta?
Não vejo justiça nenhuma nisso. E quem disse que o mundo é justo?
Claro que alguns irão alegar que se você não tem estrela terá que trabalhar muito e se contentar com o pouco que tem.
É um ponto de vista e como todos os outros deve ser respeitado.
Pessoas são endeusadas e parecem ser tão especiais que não precisam de nada ou ninguém.
Jovens de sucesso têm surgido e são aclamados.
Neymar, Luan Santana, Gustavo Lima.
Jovens, ricos, idolatrados.
Espero que no fundo eles saibam que estão em posição de destaque por mérito próprio e também pelo esforço de muitos.
Que saibam, reconheçam e não reneguem.
E isso se aplica também em nossa vida de meros mortais.

Quem ajudou na subida pode não estar embaixo no momento da queda para amortecê-la.
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