
Afirmar previamente.
Predizer.
Dar esperanças a.
Dar a probabilidade de.
Essas são definições do verbo prometer.
Fazer promessas.
Esse termo é extremamente comum no cotidiano das pessoas.
Aprendemos ainda crianças.
- Promete se comportar?
E não menos que instantaneamente a resposta ocorre:
- Sim, pai!
Além da banalização, nesse momento também se inicia o mau uso.
É claro que uma criança irá prometer qualquer coisa em troca de uma conquista momentânea.
Bem como os pais que fazem o questionamento também sabem que a resposta sempre será afirmativa e nem sempre seguida do comportamento esperado.
Mesmo assim ainda estamos no terreno da inocência, pois o ator dessas promessas forçadas pelos pais são crianças sem malícia.
Uma reconhecida conotação de fato negativa e extremamente repugnante de promessas se dá no ambiente político.
Promessas saem da boca dos políticos com a mesma facilidade que pingos caem do céu em dia de fortes chuvas.
E nesse caso podemos fazer um paralelo de nós eleitores com os pais no caso das promessas infantis.
Sabemos que os políticos estão dizendo algo que não será cumprido e em troco de voto e apoio, mas mesmo assim são ouvidos e muitos acreditam na balela eleitoral.
Eu chamo esse comportamento de estelionato eleitoral, mas esse não é o foco que quero trazer para esse assunto hoje.
O fato é que vivemos de promessas.
Fazemos promessas a nós mesmos o tempo todo.
Fazer exercícios regularmente.
Iniciar dieta.
Estudar mais.
Guardar dinheiro.
Promessas em sua maioria vãs e sem comprometimento real com seu cumprimento.
Firmar um compromisso.
Essa é na minha visão a melhor definição de promessa.
Está intimamente ligado a se comprometer realmente com o que está sendo dito.
A banalização do seu uso descaracteriza e torna sem sentido sua utilização.
Pessoas vivem mentindo e tentando nos iludir com falsas promessas.

Mesmo assim acreditamos em promessas e muitas vezes vivemos equivocadamente em função delas.
- Isso vai mudar, prometo.
- Prometo que foi a última vez.
- Dessa vez será diferente.
- Confie que estamos trabalhando para melhorar isso.
O problema é que muitas vezes norteamos nossas vidas em função de coisas assim.
Promessas, feitas por nós mesmos ou por terceiros, não devem ser tomadas como fator determinante em decisões importantes.
Podem e devem ser consideras, mas até certo limite e nunca esquecendo de levar em consideração o histórico do interlocutor.
Fato e concreto é o que a vida nos apresenta.
Confiar cegamente na boa vontade alheia e orientar a vida em função disso é o mesmo que uma jovem donzela acreditar na frase que dá o título a este post.
- Amor, só a cabecinha, prometo!
Referência
http://www.dicionarioweb.com.br/prometer.html
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