Eu não largo o osso!

O primeiro nome e o sobrenome são os mesmos.

O nome do meio é o que difere as gerações.

Herbert, Walker e Prescott.

O mundo achou que Walker havia sido o fim da dinastia iniciada por Herbert.

O reinado de Walker foi marcado por inúmeros problemas e para muitos não deixou saudade.

Era o fim da família no poder.

Ledo engano.

Eis que agora Prescott aparece forte no cenário político e tentar seguir o rumo dos antecessores.

Antes o avô.

Depois o tio.

Agora é a vez de P.

A família Bush está de volta e com força total no cenário político americano.

Parecem enraizados por lá e com uma fixação pelo salão oval da Casa Branca.

Sim, temos um terceiro George Bush nos palanques americanos.

Ele tem um P no meio do nome, para se distinguir do avô (George H. Bush) e do tio (George W. Bush).

H e W, ambos ex-presidentes dos Estados Unidos.

Uma característica o diferencia: ele é latino.

O novo fenômeno do Texas atende pelo poderoso nome de George Prescott Garnica Bush.

Filho de Columba Bush, de origem mexicana, e de Jeb Bush, antigo governador da Florida e filho de George H. Bush.

Analistas políticos indicam que George P. Bush vem atravessando o país tentando atrair uma nova classe de empresários jovens para o Partido Republicano e angariar fundos em nome de candidatos latinos.

Boatos por lá já indicam que ele seria o mais novo candidato à Casa Branca.

George P. é um jovem ambicioso de 36 anos e é considerado o mais bonito do clã Bush.


Sua ascendência latina é indicada como um grande trunfo e uma demonstração do que é a chamada "América moderna", o que pode lhe render muitos frutos futuros. Muitos votos, melhor dizendo.

Parece que os Bush querem se perpetuar no comando da nação.

Largar o osso não é algo que passa pela cabeça dos políticos cowboys do Texas.

Não podemos culpá-los.

É natural do ser humano querer e lutar com vontade para manter algo que seja bom.

Quando largar o osso parece inevitável a decisão tomada pela maioria é sempre manter a família no contexto.

A sociedade se comporta dessa maneira desde sua origem.

E assim sempre será.

O problema é que nem sempre a mentalidade de quem está chegando é a mesma dos mais experientes.

Muitas vezes negócios de décadas são destruídos por jovens despreparados ou que assumiram um fardo que não gostariam.

Essa transição deve ser gradual e com predisposição de ambos.

Tudo que é forçado está fadado ao fracasso.

E como se deu o processo com o novo Bush com Mojitos?

Deu-se por vontade ou por pressão?

Nesse caso parece que por muita gana do jovem.

E será que devemos esperar um governo, caso de fato ocorra, nos mesmos moldes de seu tio e avô?

Se for esse caso podemos esperar guerra nos próximos anos.
Contra quem eu não sei.

Mas isso não importa.

Arrumar alguém para destruir é especialidade deles.

A indústria bélica agradece e aguarda ansiosamente esse momento.


Referência
http://br.noticias.yahoo.com/terceiro-bush-ganha-terreno-pol%C3%ADtica-americana-100000753.html


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