Escravidão



A escravidão é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força, com emprego de violência física ou não, ou outro meio de imposição da submissão.

A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior.

Na antiguidade também foi comum a escravização de povos conquistados em guerras entre nações.

Enquanto modo de produção, a escravidão assenta na exploração do trabalho forçado da mão de obra escrava.

Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do produto restante do trabalho destes.

A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos.

Nas civilizações escravagistas não é pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção que os senhores de escravos procuram aumentar sua riqueza.

Os escravos, por outro lado, sem qualquer interesse nos resultados do seu trabalho, não se empenham na descoberta de técnicas mais produtivas.

Atualmente, apesar de a escravidão ter sido abolida em quase todo o mundo, ela ainda continua existindo de forma legal no Sudão e de forma ilegal em muitos países.

Muitos praticam escravidão e sequem sabem que estão fazendo.

Ou se dão conta, mas não assumem.

Ou pouco se importam.

Pouco importa.

Azar do escravo.

Mesmo que seja da mesma etnia, classe, credo ou qualquer outra segregação, será considerado e principalmente tratado como tal.

O dono pode exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal.

A escravidão, apesar de ser uma das mais perversas facetas do ser humano, não é capaz de tolir toda força de expressão de quem é submetido a tal sofrimento.

Historicamente, e ainda hoje, o escravo tem participação importante na cultura e na culinária, por exemplo.

A capacidade de sorrir de um escravo é algo que intriga pesquisadores históricos e contemporâneos.

Estudiosos e leigos ficam entorpecidos pela estampa, mesmo que momentânea, que parece indicar a mais improvável felicidade.

A embalagem nem sempre reflete o conteúdo.

A casca reluzente e viva pode acobertar um fruto podre, machucado.



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