O drama da mangueira


Muitos comentários sobre o desfile da afamada Estação Primeira de Mangueira na Marquês de Sapucaí na última terça-feira.

Inovação na bateria.

Na verdade, nas baterias.

Duas baterias se revezavam no trabalho de acomodar o samba da verde e rosa.

Um show, como definiu seu marcante presidente.

Fantasias e alegorias luxuosas.

E mesmo assim um oitavo lugar.

Um dos jurados não gostou muito das alegorias e adereços da escola de Ivo Meirelles.

Sentenciou um 9.3 enquanto seus amigos jurados acharam próximo de 10.

Na arte como na vida.

A maioria pode até gostar do que você fez ou faz, mas alguém, as vezes de onde não se espera, sempre irá criticar, recriminar, desprezar ou um outro 'ar' desses qualquer.

Outro problema foi o tempo.

A evolução da volumosa escola foi comprometida e acabaram estourando, em muito, o tempo máximo permitido para a escola percorrer por completo a famosa avenida do samba carioca.

Mas qual a culpa da Mangueira nesse aspecto?

Eu digo: Nenhuma!

Que mangueira não iria querer ficar mais tempo dentro?

Que se dane o tempo!

Que se dane a punição!

Depois é depois.

O momento é o que interessa.

E mangueira que é mangueira vai querer retardar ao máximo sua saída e aproveitar seu momento de prazer e glória.

Mangueira que se preze adora o durante, ao som de gritos e euforia.


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