A caça às bruxas


A caça às bruxas foi uma perseguição política e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI e XVII principalmente em Portugal, na Espanha, França, Inglaterra (chamada de Normandia), na Alemanha, e na Suíça em menor escala.

No século XX a expressão "caça-às-bruxas" ganhou conotação bem ampla, sua verdadeira conotação se auto revelou se referindo a qualquer movimento político ou popular de perseguição política - arbitrária, com o objetivo de Poder, muitas vezes calcadas no medo e no preconceito submetiam a maioria, no que hoje poderíamos chamar de Terrorismo, como ocorreu, por exemplo, durante a guerra fria, em que os EUA perseguiam toda e qualquer pessoa que julgassem ser comunista, seja por causa fundamentada e comprovada e/ou não, por medo do Terrorismo.

O problema é que quanto menos alguém entende, mais quer discordar, já alertou Galileu Galilei.

E dessa maneira a doutrina se estabeleceu no mundo moderno.

Os espertos usam dessa arte para dizimar quem se opõe a seus ideais de maneira a estender suas regalias conquistadas pelo suor alheio, algo sem explicação evidente e cercada de mistérios.

Se impor pelo medo parece ser meta diária.

O abismo entre plebe e alto clero necessita ser cada vez mais evidente e se possível mais espaçado.

E que todos tenham consciência disso.

A segregação nasceu inicialmente pela linhagem real.

O sangue nobre e suas posteriores agregações devem sempre prevalecer.

Qualquer furor identificado por ávidas sentinelas infiltrados entre os sujos é imediatamente delatado e punido, direta ou indiretamente.

Desfilar com pomposos adornos confeccionados pelas mais hábeis artesãs é demonstração de poder.

Nunca se rebaixar.

A iniciativa de diálogo é unilateral e sempre partirá do clã.

Situações opostas a essas ou contestações acarretarão em perpétua desgraça, escrita a sangue na mente dos que nunca esquecem.

Uma vez nessa lista, sempre nela.

Pobres nomes.

Serão minados silenciosamente dia a dia.

Medici, Pazzi ou Roma.

Século XVI ou XXI.

Não existe passado, presente ou futuro.

O tempo é um rio, que sempre se encontra.

Ontem, hoje e sempre, os papéis estão determinados.

Ser peão, cavalo, rei ou rainha é o que determina sua passagem.

Simples e complexo, tal qual água.


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