Terminator 6?



É uma tradicional brincadeira popular.

Em um grupo de pessoas, quanto mais pessoas mais engraçado ela fica, o primeiro inventa secretamente uma palavra e fala - sem que ninguém mais ouça - nos ouvidos do próximo.

Assim, o próximo fala para o próximo e assim por diante até chegar ao último.

Quando a corrente chegar ao último esse deve falar o que ouviu em voz alta.

Geralmente o resultado é desastroso e engraçado, a palavra se deforma ao passar de pessoa para pessoa e geralmente chega totalmente diferente no destino.

Costuma-se também fazer referência a essa brincadeira em qualquer situação que possa haver falhas de comunicação num ambiente que depende de um passar a informação para o outro sucessivamente até chegar num destino.

Viadagem é uma coisa que incomoda. Muito.

Antes que me crucifiquem por preconceito ou algo desse gênero, não está nada relacionado a opção sexual essa afirmação.

Como bem ilustra uma das definições do Dicionário Informal na web:

"Não tem necessariamente conotação sexual; A propósito, os que mais praticam viadagem são héteros. Infantilidade; ..."

Justo devia ser o mundo quando era necessário o uso da própria lança.

Ou caçava ou morria de fome.

Ou fazia fogo ou morria de frio.

Olho por olho, dente por dente.

Os próprios olhos e os próprios dentes, a propósito.

Saudade de um tempo que não vivi?

Estranho.

Não saudade, talvez curiosidade.

Não à toa a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foi destruída nos últimos 12 anos.

Apadrinhamentos e politização de cargos técnicos arruinaram uma vida de respeito.

É o que gera esse tipo de comportamento.

E Getúlio se faz presente novamente.

Sua mais famosa afirmação é o lema e filosofia de vida.

Ao menos até que esses John Connor sejam perseguidos por robôs vindos do futuro para acabar com isso.

Com a diferença essencial, que Connor era o mocinho da história.

Hasta la vista, baby.



Brincadeira sem graça



Amanhã começa uma nova fase, a Lua Nova.

Isso me faz lembrar Roger, Bosco, Denis e seus pares pelo mundo do futebol e na sociedade.

Passar a vida à sombra.

Se capacitando, aperfeiçoando.

Manter o foco para estar preparado quando chegar o momento.

Dias, semanas, meses, anos.

E a oportunidade não surge.

O dia D, a hora H, ou qualquer outro jogo de palavras que define esperado ápice não ocorre.

Com 20 anos temos ilusão.

Que no futuro iremos atingir nossos objetivos, viver situações desejadas, provar gostos até então apenas no imaginário.

Aos 35, no entanto, a realidade se sobrepõe.

O que não foi vivido não mais será.

O futuro já não se apresenta tão promissor nem tão longínquo.

Ao olhar pra frente agora o chão, e não mais o céu.

O ioiô da vida está te puxando de volta, afastando dos sonhos, mesmo que não tenha tocado neles.

Porém diferente da diversão infantil, não existe novo lançamento infinito.

O brinquedo vai se desgastando e o braço ficando cansado.

No interior se diz fazer dormir, quando o ioiô fica girando no próprio eixo com a cordinha esticada por completo.

Quanto mais tempo nessa posição, mais tempo perto do Olimpo.

Nem todos lançamentos alcançam essa façanha.

E isso difere a mediocridade da perfeição.

É claro que os três personagens citados no início têm enorme vantagem em relação aos mortais.

São muito bem remunerados para tal.

O que foi, foi.

O que não foi, não será.

Memórias de um livro em branco.

A camisa de força em quem não tem aparentes sinais de loucura também tem efeito.

Aprisiona e corrói.

Memórias póstumas de quem ainda não se foi.



A caça às bruxas


A caça às bruxas foi uma perseguição política e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI e XVII principalmente em Portugal, na Espanha, França, Inglaterra (chamada de Normandia), na Alemanha, e na Suíça em menor escala.

No século XX a expressão "caça-às-bruxas" ganhou conotação bem ampla, sua verdadeira conotação se auto revelou se referindo a qualquer movimento político ou popular de perseguição política - arbitrária, com o objetivo de Poder, muitas vezes calcadas no medo e no preconceito submetiam a maioria, no que hoje poderíamos chamar de Terrorismo, como ocorreu, por exemplo, durante a guerra fria, em que os EUA perseguiam toda e qualquer pessoa que julgassem ser comunista, seja por causa fundamentada e comprovada e/ou não, por medo do Terrorismo.

O problema é que quanto menos alguém entende, mais quer discordar, já alertou Galileu Galilei.

E dessa maneira a doutrina se estabeleceu no mundo moderno.

Os espertos usam dessa arte para dizimar quem se opõe a seus ideais de maneira a estender suas regalias conquistadas pelo suor alheio, algo sem explicação evidente e cercada de mistérios.

Se impor pelo medo parece ser meta diária.

O abismo entre plebe e alto clero necessita ser cada vez mais evidente e se possível mais espaçado.

E que todos tenham consciência disso.

A segregação nasceu inicialmente pela linhagem real.

O sangue nobre e suas posteriores agregações devem sempre prevalecer.

Qualquer furor identificado por ávidas sentinelas infiltrados entre os sujos é imediatamente delatado e punido, direta ou indiretamente.

Desfilar com pomposos adornos confeccionados pelas mais hábeis artesãs é demonstração de poder.

Nunca se rebaixar.

A iniciativa de diálogo é unilateral e sempre partirá do clã.

Situações opostas a essas ou contestações acarretarão em perpétua desgraça, escrita a sangue na mente dos que nunca esquecem.

Uma vez nessa lista, sempre nela.

Pobres nomes.

Serão minados silenciosamente dia a dia.

Medici, Pazzi ou Roma.

Século XVI ou XXI.

Não existe passado, presente ou futuro.

O tempo é um rio, que sempre se encontra.

Ontem, hoje e sempre, os papéis estão determinados.

Ser peão, cavalo, rei ou rainha é o que determina sua passagem.

Simples e complexo, tal qual água.