#somostodosratos


Na cultura contemporânea temos simpatia pelos ratos.

Muitos nos acompanham com suas histórias desde a nossa infância.

Desenhos e filmes são palco dessas doces criaturas, mocinhos e protagonistas, em sua maioria.

Missão difícil encontrar alguém que não conheça ao menos um da lista abaixo:

  • Topo Gigio
  • Super Mouse
  • Mestre Splinter
  • Comichão
  • Hamtaro
  • Jerry
  • Pikachu
  • Mickey Mouse
  • Rémy, de Ratatouille
  • Stuart Little
  • Pinky e Cérebro

A lista vai longe.

Cada um com seu perfil.

Porém sempre algo em comum.

Grandes aventuras, histórias empolgantes.

Por mais estranho que pareça, por vezes podemos ter desejado ser um deles nessas aventuras.

Ilusão.

O mundo do faz de conta sempre encanta.

A vida real não.

Ser adulto é muito chato.

Não pra todos, #fato.

Para os demais, a vida de rato parece estar presente no cotidiano.

Infelizmente não como os ilustres e até invejados citados acima.

Uma legião muito maior representa a classe.

Muito mais útil que os pares da ficção.

Porém sem o mesmo glamour e reconhecimento.

Os essenciais ratos de laboratório.

São fundamentais para a população estar no patamar atual.

Sem eles não estaríamos aqui.

Ao menos não dessa maneira.

Fáceis de manipular, se reproduzem e atingem a maturidade rapidamente.

As características acima foram fundamentais na escolha da raça para ser usada de cobaia pelo ser humano.

Trabalham para atingir seu propósito.

Fazem o que se espera deles.

Dão a vida por isso.

Sem recompensa.

Sem valorização.

Descartados e substituídos quando convir.

Sim.

Vida de rato.

Sem superpoderes e pompa.

É assim a vida.

Somos todos ratos.

Alguns espertos, estrelas, sabichões, famosos, ardilosos.

Outros, cobaias.

Cada um sabe onde se encaixa.

Por opção, imposição ou escolha.

#somostodosratos